Viagem a Uluru – A Pureza da Criação Original

E assim como um boomerang retornamos para este pontinho na Terra que chamamos de casa, de onde, após um verdadeiro teste de confiança, fé e entrega (que relatei em outro post no facebook) nos lançamos em uma aventura rumo às nossas origens e futuro, onde o contato profundo com a Terra nos aproximou da visão de nossos ancestrais e irmãos aborígenes que não se consideram nem donos nem moradores da terra sagrada, mas a própria. Espero conseguir transmitir um pouquinho do que foram aqueles dias fora do tempo que vivemos no outback australiano.

Faz parte de mim observar a linguagem simbólica, as sincronicidades, pois estas são formas de comunicação não lineares, intuitivas, que a vida nos oferece. Já no aeroporto de Sydney, após 2 dias e 21 horas de voo desde Fortaleza, no portão de embarque para Uluru não pude deixar de observar o número 44! Para quem acompanha as mensagens de Kryon, principalmente as mais recentes, este número tem um significado especial pois representa o próximo número de Mestria e também a porcentagem de ativação do DNA para a qual nos encaminhamos a partir dos 33% atuais. Aliás, em uma das mensagens dadas nos dias que se seguiram Kryon mencionou novamente o 44!

Do avião foi impressionante observar o deserto do outback australiano com suas terras avermelhadas a se perder de vista. E lá, no meio daquela vastidão a presença imponente de Uluru e Kata Tjuta, os dois complexos rochosos que integram o parque nacional.

Ao desembarcarmos já sentimos o forte calor de 45 graus! Um forno o qual precisaríamos encarar nos próximos dias, só que não.;-) No pequeno aeroporto os visitantes são lembrados através de um telão de que estão pisando em Anangu Land e que estão ali para ajuda-los a cuidar da terra. E nosso grupo com certeza estava consciente daquela responsabilidade.
Do aeroporto fomos transportados para o Ayers Rock Resort, o único povoamento da região juntamente com a comunidade Anangu. O resort é composto por vários complexos com diferentes opções de hospedagem, desde área de camping, albergue com quartos comunitários até apartamentos para famílias e 3 opções de hotéis incluindo um cinco estrelas. Para todos os gostos e bolsos! Eu e Claudinha ficamos hospedados no Outback Lodge (Albergue) em um quarto com quatro camas individuais e banheiro comunitário, a única acomodação disponível quando finalmente decidimos pela viagem há pouco mais de duas semanas antes da mesma. Estávamos felizes da vida por estarmos ali! O diferencial do albergue eram as noites mais animadas, pois era o “preferido” dos jovens, além de ter música ao vivo, um pub, bem como cozinha comunitária e área de churrasqueiras (na verdade eram chapas) onde as pessoas podiam preparar suas refeições. Foi uma experiência muito bacana.

Dentro do resort havia ônibus que circulavam entre os complexos a cada 20 minutos, permitindo deslocamento confortável entre um local e outro. Mas, com uma caminhada de 5 a 20 minutos podia-se chegar a qualquer lugar caso se estivesse disposto a encarar o calor, mas principalmente as “grandes vilãs” de toda a história, as moscas! Impressionante a quantidade de moscas ali, mas mais impressionante ainda era o fato delas atacarem nossos rostos sem dó nem piedade! Repelentes eram ineficazes e as fly nets (redes para moscas) se tornaram equipamento obrigatório! Mas, com o tempo a presença delas deixou de incomodar tanto!

Como era de se esperar não conseguimos dormir em nossa primeira noite devido à diferença de fuso horário de 13 horas. Então eu Claudinha decidimos caminhar à noite para observarmos as estrelas e foi ali que a magia se intensificou e permaneceu. Fomos para a beira da estrada, nos sentamos e ficamos observando as luzes da Via Láctea. Mais tranquilos e sem tantas moscas para nos incomodar começamos a sentir a energia da terra que estava palpável, mas suave.

Em dado momento pensei que seria perfeito ouvirmos uma canalização de Kryon para refinarmos a sintonia. Acompanhado de meu inseparável smartphone, que aliás já estava equipado com um chip local para acesso à internet, entrei no site de Kryon onde, para minha grata surpresa, já estava disponível a canalização feita em Sydney no dia 14 de março. Fiz o download e me preparei para ouvir e fazer a tradução para a Claudia. Ouvimos e entramos na energia da mensagem que fala basicamente sobre o poder do ser humano criar sua realidade, saindo do paradigma da “Curva Normal” e se tornando uma pessoa “sortuda” aos olhos dos que ainda se colocam na média. Kryon falou especificamente sobre como os antigos “dançarinos da chuva” podiam influenciar o clima e literalmente criar a chuva, não através de um pedido a algum deus da chuva, mas a partir da sensação de que ela já está presente. Eu e Claudia nos lembramos então de nossa ida para o SE, CO e S do Brasil em janeiro e fevereiro deste ano, bem em meio à crise hídrica, e de como a chuva nos acompanhou por todos os lugares por onde passamos depois que a visualizamos e a sentimos em nós! Brincamos que era como se uma nuvem escura estivesse nos acompanhando por toda nossa viagem. Eu e Claudia expressamos então nossas intenções de que viveríamos aqueles dias em harmonia com a terra e em ressonância com as profundas energias que seriam produzidas ali.

O dia começou a clarear e caminhando pela área do Outback Lodge vimos uma trilha que levava a um ponto mais alto do terreno, um pequeno mirante. Subimos até lá para contemplarmos nosso primeiro nascer do Sol em Ayers Rock! Além de nós, havia apenas outras duas pessoas ali, entre elas a Suse uma australiana que ao nos ver soltou uma gargalhada e disse: You! (Vocês!) Não entendemos nada, mas ela explicou que tinha nos visto no café da manhã do hotel onde passamos a noite em Sydney antes de embarcarmos para Uluru. Descobrimos que ela estava ali para participar do evento de Kryon. Estabelecemos uma forte ligação durante aqueles dias principalmente pelo que estávamos prestes a presenciar.

O Sol ainda não havia surgido, mas a claridade do dia começava a revelar as cores da paisagem. Dali dava para vermos as duas rochas sagradas ao longe, Uluru e Kata Tjuta. No céu observei algumas nuvens e pensei comigo mesmo, como seria bom se fossemos abençoados com a presença de um arco-íris! Me lembrei de nosso primeiro Coro realizado em 2012 no Havaí onde os arco-íris surgiam a cada instante!
Então, à medida que o Sol dava nascimento ao novo dia com sua presença, a magia alquímica dos elementos começou a produzir sua obra! Ao lado de Kata Tjuta começou a formar-se um arco-íris duplo em tom avermelhado que foi gradualmente se colorindo! Que presente! Algo extremamente raro por ali segundo os próprios Anangus! Mas, aquilo não era tudo, pois ao lado de Uluru algo ainda mais raro, uma chuva dourada, tornava o cenário ainda mais surreal! Testemunhávamos aquela cena num misto de encantamento, euforia e gratidão. Sentimos as bênçãos e a energia que nos envolvia enquanto contemplávamos a presença do criador na criação!

Registramos aquele momento precioso com nossas câmeras, pois sentimos que ele deveria ser compartilhado com nossos amigos das redes sociais e com os colegas de Coro da Criação. Tanto foi assim que uma gostosa e agradável sincronicidade aconteceu logo em seguida. Eu e Claudia nos dirigimos para uma parte específica do Hostel e ali nos deparamos com Dr Todd Ovokaitys e Mary Kenedy! Lembrando que o resort tem pelo menos cinco diferentes complexos distantes uns dos outros e não estávamos no mesmo que os dois, portanto foi uma surpresa encontrá-los ali tão cedo! Nos abraçamos, iniciamos uma conversa e, é claro, imediatamente compartilhamos a experiência que acabáramos de ter. Quando viu as fotos da chuva dourada e do arco-íris duplo Dr. Todd ficou encantado e percebeu ali um momento especial e uma óbvia benção de Gaia. Ele então me pediu que lhe enviasse as fotos para que abrisse o evento do Coro da Criação.

Não era a primeira vez que eu falava com o Dr Todd sobre os arcos-íris e como eles pareciam estar relacionados com os Coros e a abertura das cápsulas do tempo! Transcrevo abaixo o trecho de um email que enviei a ele no início de 2014, logo depois do Coro da Compaixão (o segundo deles) realizado em dezembro de 2013 em Cancun:

“Oi Dr. Todd!

Que Coro fantástico tivemos em Cancun! Mais uma vez obrigado por ser o catalisador para experiências tão maravilhosas.

Eu não sei se você se lembra, mas após o Coro Lemuriano em Maui, Havaí, eu compartilhei com você um sonho que tive. Naquele sonho eu presenciava um fenômeno muito raro, um arco-íris de 5ª ordem onde um portal estava se abrindo. Bem, desta vez tive outro sonho muito interessante um pouco antes do Coro da Compaixão que relato a seguir:
“Eu estava em um belo campo verdejante brincando com várias crianças. O clima estava especial, tínhamos um dia ensolarado, mas ao mesmo tempo caía uma chuva fina e refrescante. Quando percebi aquelas condições climáticas disse para as crianças: esta é a condição perfeita para se ver arcos-íris! Todas elas se empolgaram tentando ver algum arco-íris no céu, mas nenhum se mostrava. Um dos pequeninos lamentou e perguntou por que não era capaz de ver o arco multicolorido? Então eu respondi que além do Sol e da chuva havia um terceiro fator muito importante para aquela manifestação, nós precisávamos movermo-nos e nos posicionarmos apropriadamente para que a magia acontecesse. Então, todas as crianças começaram a se movimentar e vários arco-íris se formaram no céu, com diferentes formas e cores! Foi de fato mágico!”
Eu acredito que isto tenha tudo a ver com as energias dentro das cápsulas do tempo que estamos ativando e ajudando a espalhar pela Rede Cristalina da Terra. Os potenciais estão lá e as condições para a manifestação são agora apropriadas, no entanto precisamos nos posicionar de maneiras específicas para que estes potenciais se realizem.”

 

Arco Iris no Havaí em Dez de 2012 (1)

Arco-Íris no Havaí (2)

Arco-Íris no Havaí (3)

Arco-Íris no Havaí durante o Coro Lemuriano em Dez de 2012 (4)

Arco-Íris Duplo no Havaí (5)

Arco-Íris no Havaí

Arco-Íris se pondo no mar do Havaí

Arco-Íris no Havaí (6)

Fire Raimbow no Havaí (7)

 


Arco-Íris em Cancun durante Coro da Compaixão em dezembro de 2013

Fire Raimbow sutil em Shasta durante o Coro da Celebração em junho de 2014

Arco-Íris na Ilha de Páscoa (Retiro de Kryon em outubro de 2014)

 

 

Arco Íris na Cachoeira dos Garcia em Aiuruoca no dia 3 de agosto de 2013 meu aniversário

 

Arco-Íris Duplo sobre Kata Tjuta em Uluru, Austrália, março 2015 durante o Coro da Criação

Arco-Íris duplo sobre Uluru, Austrália em março de 2015 durante o Coro da Criação

 

E ali estávamos nós, em Uluru, no primeiro dia do Coro da Criação, o quarto dos Coros dos Tons Pineais, presenciando mais uma vez a energia mágica de um arco-íris e ainda por cima duplo!

Além do arco-íris a chuva dourada particularmente chamou a atenção do Dr. Todd, pois uma parte importante de seu trabalho é prover ouro alquímico em suas fórmulas com o intuito de aumentar a movimentação de energia sutil ampliando a condutividade do campo energético e do DNA humanos! E foi assim que a imagem e a energia do arco-íris duplo e da chuva dourada abriram o evento do Coro da Criação!

Interessante como os temas importantes surgem de maneiras diferentes. Naquele mesmo dia conversei com nosso colega de quarto no albergue, um croata que vivia na Austrália. Curiosamente ele me revelou que era geólogo e que estava ali em Uluru à procura de ouro! Fiquei pensando se o Tony não havia de alguma forma sentido a presença do ouro alquímico que jorrava dos céus e que circulava nos corpos dos coristas da criação?! Ele partiu no dia seguinte e eu expressei minha intenção de que encontrasse aquilo que procurava. Acredito que de alguma forma ele já o havia encontrado ainda que não tivesse plena consciência daquilo.

Pois bem, e naquele dia começaram os ensaios para o Coro da Criação! Que delícia, mais de 300 pessoas de 23 países diferentes se reunirem naquele lugar remoto e de uma magia ancestral para cantar tons quânticos, cantigas de ninar das estrelas, para o planeta! Não me admiro que Gaia tenha retribuído este gesto de amor com outro também amoroso e belo.
Ao chegarmos ao recinto iniciávamos uma meditação silenciosa ao som exótico e encantador do Hang Drum tocado pela australiana Maia.

O respeito e a reverência estiveram presentes o tempo todo. Fomos saudados e nos foram dadas as boas vindas a Uluru por três anciãs Anangu, que substituíram Uncle Bob, um sábio aborígene que tornou possível a realização destes eventos na terra da qual fazem parte. Os Anangu são os guardiões de Uluru e seus segredos há mais de 40000 anos! Talvez seja a cultura mais antiga presente no planeta e que ainda mantém a pureza de sua linhagem tanto sanguínea quanto cultural e espiritual.

Outra sutileza que não pode passar despercebida foi a presença das mulheres, do feminino, para nos dar as boas vindas a um lugar tão puro e sagrado. Como sabemos a nova energia chega com pitadas generosas do feminino para suavizar e equilibrar o que tem sido. Além disso a própria Criação é um atributo do feminino!
A prática do coro é sempre uma atividade divertida e sagrada, pois carrega a ressonância e energia de Yawee (Dr. Todd Ovokaitys)  que traz em si o equilíbrio da criança e do ancião, leveza e profundidade. A condução dos maestros Marc Drost e Teresa Gibson foi perfeita, eles conseguiram tornar muito simples a prática de tons complexos como o número 30, por exemplo. O ton 30 foi a grande novidade para o Coro da Criação com relação aos coros anteriores. A frase que o define é “Um salto de fé”.
Durante os dois dias de ensaio para a performance final nos encontramos com vários amigos, antigos e novos. Éramos ao todo doze brasileiros, se não me engano o maior grupo depois dos australianos e estadunidenses!

Então, no dia do Coro, nossa querida irmã lemuriana Kahuna Kalei abriu o dia com uma cerimônia sagrada em honra aos ancestrais e à Terra.  Em intervalos entre a prática dos pares de tons tio Kryon, através de Lee Carroll, nos trouxe profundas mensagens falando sobre Uluru, os aborígenes Anangu, nossos ancestrais das estrelas, os pares de Nodos/Nulos, as cápsulas do tempo do planeta e, é claro, dos tons pineais.
O mestre da voz, dos tons, e dos sons, Arjuna, nos presenteou com sua sonoridade tanto vocal quanto instrumental na performance de instrumentos exóticos como a trombeta tibetana e o didgeridoo. O som místico e profundo do didge se fez presente também durante o encontro da Consciência Global de Gaia através de tocadores aborígenes da terra de Arnhem no nordeste da Austrália onde se originou. Os mitos e linhas de canções aborígenes dizem que este instrumento, talvez o mais antigo do planeta, foi criado e utilizado pelos deuses para criar o mundo! Então, nada mais apropriado do que permear o Coro da Criação com as vibrações do didgeridoo!

O Coro da Criação

Anciãs Aboríegenes Anangu

Kahuna Kalei

Lee Carrol, Kryon e Yawee

Arjuna

Didgeridoo

Maia e o Hang Drum

Kahuna Kalei, Peggy Phoenix Dubro, Dr. Todd Ovokaitys e Lee Carroll o Quarteto Fantástico!

Marc Drost e Teresa Gibson
os Mestres do Coro

É nóis no Côro!

Os Brazucas 1

Os Brazucas 2

O Coro da Criação, Uluru, Austrália, 21 de março de 2015

Uma curiosidade interessante e desconhecida para a maioria de nós ocidentais é que existem centenas de diferentes clãs de aborígenes em toda a Austrália, cada um com tradições e ritos peculiares. O didgeridoo não faz parte da tradição Anangu presente no centro da Austrália e por isso os tocadores precisam de uma autorização para tocarem, o que lhes foi concedida, assim como nos foi concedida a permissão para cantarmos. Uma questão de respeito e honra às diferenças que se estende para tudo o mais entre os aborígenes australianos. Ao contrário do que tem sido nossa cultura ocidental eles sempre pedem permissão aos guardiões de cada área antes de entrarem e compartilharem seus conhecimentos. Respeito e honra à diversidade, talvez uma das mais importantes e necessárias lições para a humanidade, fundamental para a manifestação da Nova Terra.
E assim foi realizado o Coro da Criação em Uluru, entremeado de sabedoria ancestral, belas manifestações da natureza, ensinamentos divinos e sons que ultrapassam nossa habilidade de entender, mas que nos fazem sentir a sacralidade de toda criação. Mais um par de nodos/nulos do planeta foi ativado e mais uma cápsula do tempo aberta na consciência humana!
Após o coro tivemos dois dias livres antes do Encontro da Consciência Global de Gaia com Kryon. Eu e Claudia ainda não havíamos decidido o que fazer para aproveitar aqueles dias, mas as coisas foram se encaixando sem muito esforço. Ao final do Coro, no dia 21, fomos convidados pela Pamela, nossa nova amiga australiana, para visitarmos o apartamento onde estava hospedada com sua família e nossa amiga brasileira Luíza. As duas tinham participado do 2º Retiro da Consciência Global de Gaia realizado na Ilha de Páscoa em outubro de 2014, do qual também participamos. A Pamela queria nos mostrar um vídeo que ela tinha produzido para nossa amiga Kalei e que tinha como música de fundo a canção espontânea que a Claudia cantou em Rapa Nui e que emocionou muitas pessoas! Foi muito bom ouvirmos aquela canção novamente. Tivemos um momento muito agradável e conhecemos toda a sua família, a filha Vanessa, o filho Scott e o marido Fred. Uma família adorável!
Estávamos planejando ver o nascer do Sol e fazermos nossa caminhada em Uluru no dia seguinte, mas Vanessa nos convidou para irmos a Kata Tjuta com eles que estavam de carro. Aquilo se mostrou providencial, pois acabamos transferindo nossa ida a Uluru para o dia 23! Lembram-se do ensinamento presente no sonho com os arco-iris? Não bastam apenas as condições ideais é preciso que façamos os movimentos apropriados para que a magia aconteça! E assim foi, pois no dia 23 recebemos um dos maiores presentes da viagem, que relato mais adiante!

Então no dia 22 acordamos bem cedo para visitarmos a outra grande atração da região, as belas Olgas. Naquele dia a programação era caminharmos pela trilha maior ao redor das rochas o que daria mais de quatro horas de caminhada, no entanto devido à previsão de temperaturas acima dos 38 graus o acesso estava fechado ao público o que acabou nos direcionando para o mirante do parque. Outro movimento providencial, pois nos possibilitou contemplarmos um evento que só acontece durante dez dias do ano ali, o Sol nascendo exatamente sobre Uluru! Mais um alinhamento perfeito! Pudemos contemplar outro espetáculo da natureza. Após mais aquele nascer de Sol encantado percorremos uma trilha menor em meio às rochas avermelhadas de Kata Tjuta. Mais um momento agradável com os novos amigos.
Para aquele mesmo dia tínhamos recebido um convite de nossa querida amiga, irmã lemuriana e sacerdotisa Kalei para celebrarmos seu aniversário que aconteceria no dia 25/03 e o da Claudia no dia 27/03. Mas, descobrimos que outra ariana, a Pamela, completaria seu ciclo no dia 29/03 então o jantar foi ampliado e realizado no agradável apartamento onde a família Murray estava hospedada. Nos encontramos e celebramos, com direito a deliciosa comida preparada por Vanessa e Luíza, cerveja, vinho, boa conversa e muitas gargalhadas.

     

No dia 23/04 acordamos bem cedo para o programa que estávamos aguardando com carinho, o nascer do Sol visto do mirante em Uluru seguido de um passeio de bike ao redor da rocha sagrada! O clima estava muito agradável, a temperatura tinha caído mais de 6 graus e o tempo nublado, perfeito para o passeio! Desta vez fomos apenas eu e Claudia em um dos passeios de ônibus oferecidos no resort.
Chegando lá ficamos encantados com a proximidade do imponente monólito, tão sagrado para os Anangus, local que Kryon descreve como o mais puro entre os 12 pontos do planeta onde se deu a criação do ser humano divino através da semeadura do DNA sagrado por nossos ancestrais estelares das Sete Irmãs! Era um momento muito especial para nós.
No mirante encontravam-se várias pessoas para observar aquele espetáculo que ocorre todos os dias, mas ninguém esperava o que estava para acontecer. Chegando lá observei que o mirante estava no lado oposto ao que tínhamos visitado no dia anterior, ou seja, quando virados para a rocha o Sol se posicionava atrás de nós de forma que pudéssemos ver os raios refletindo na parede avermelhada no monólito realçando sua beleza.
A luz já começava a colorir o dia e eu observava “as condições favoráveis” mais uma vez! Nuvens, uma chuva leve sobre Uluru, e o Sol surgindo sem pressa no horizonte. Os tons dourados e avermelhados começaram a colorir o céu e a se intensificar. Sobre a rocha sagrada, como se fosse um limiar para o tempo dos sonhos surgiu uma bruma mística cuja tonalidade variava entre o lilás, o rosa e o vermelho, curiosamente as cores que eu e Claudia estávamos vestindo. Então, em meio à bruma, ao nevoeiro colorido surgiu um arco-íris exatamente do centro de Uluru!  Na verdade eram dois e o arco principal estava inteiro, perfeito, com a outra extremidade tocando a terra! Depois eu associei a bruma e os dois arco-íris com as metáforas da casa no nevoeiro e dos dois andares que Kryon deu nas duas canalizações principais nos dias que seguiram. Mensagens preciosas, principalmente a segunda.
Se existe uma imagem e energia que represente fisicamente a abertura de uma cápsula do tempo e tudo o que ela significa, é aquela. A sensação do sagrado era intensa, Claudinha não conteve as lágrimas. O espetáculo durou uns dez minutos à medida que as cores iam variando, a luz se intensificando e o vermelho de Uluru e Kata Tjuta se realçando até que o arco sagrado retornou para o tempo dos sonhos, mas deixando sua marca indelével em nossas almas. Havia em nós um profundo silêncio e reverência.

 

 

 

 

 

 

 

 

Com toda aquela energia em nosso campo, em nosso DNA, nos dirigimos para o centro cultural, bem próximo a Uluru e alugamos nossas bikes. O passeio foi delicioso, a temperatura era agradável, por vezes uma chuva fina caía molhando a rocha fazendo exalar aquele cheiro gostoso de terra molhada. Andamos de vagar porque não tínhamos pressa e levávamos aquele sorriso porque já choráramos demais. 🙂 Estávamos ali, a metros de distância do maior monólito do planeta que se estende por mais de 4km para dentro da terra, sentindo uma alegria incrível. Paramos em vários locais para contemplar os belos desenhos naturais presentes na parede rochosa. Muitos me lembraram uma linguagem, como se fossem hieróglifos telúricos! Outros pareciam organelas celulares como mitocôndrias, ribossomos, retículos de Golgi! Que viagem! Outro me lembrou um capacete cósmico! Em alguns pontos haviam bancos de madeira colocados ali, diante de um destes desenhos para que as pessoas pudessem contemplar. Seria um cinema multidimensional? Kryon diz que os Anangu podem ver luzes emanando da rocha em certos pontos e que aquela é uma espécie de comunicação com os ancestrais das estrelas que ainda estão ali! Não tenho dúvidas disso.
Em determinado ponto resolvemos parar para agradecer e honrar os ancestrais. No momento em que Claudinha começou a cantar uma de suas canções intuitivas uma ventania começou a soprar intensamente. Sentimos a forte presença dos ancestrais nos envolvendo. Curiosamente em uma das canalizações realizadas nos dias que se seguiram Kryon disse que chegaria um dia quando os Anangu não estivessem mais ali, que suas canções ainda existiriam carregadas pelo vento que sopra entre as rochas.

Por falar em histórias em alguns trechos elas estão literalmente impressas na rocha, como a que conta a história de Kuniya e Liru. A mesma história está traduzida para o inglês e gravada em placas de metal bem em frente à parede onde a história original está estampada. Há uma outra placa que correlaciona os trechos do mito com as marcas presentes na rocha. Adorei!
Este mito fala da mulher Phyton Kuniya que enfrenta os homens serpentes venenosas, os Liru, depois que estes ferem seu sobrinho também da tribo das Phyton. Kuniya realiza uma cerimônia sagrada com seu cajado e se transforma em uma mulher antes de desferir seus golpes contra Liru, representados por duas fendas no paredão. No final da história Kuniya encontra seu sobrinho e realiza uma poderosa cerimônia de cura onde seus dois espíritos se fundem e formam a Serpente Arco Íris, Wanampi, que vive e protege o poço d’água que existe ali até hoje.

Em muitos trechos é proibido se tirar fotos, pois são locais sagrados onde ainda são realizadas cerimônias pelos aborígenes Anangu. É exatamente nestes locais onde estão os desenhos naturais mais complexos. Imagine quantos mistérios e segredos se escondem ali!

Nosso passeio ao redor de Uluru demorou cerca de duas horas e posso dizer que foi o melhor passeio de bicicleta que já fiz em minha vida. Aquela energia estará conosco para sempre!

 

O mito de Kunyia e Lyru marcado na rocha

O poço dágua guardado pela Serpente Arco-Íris

Cinema Multidimensional

Organelas Celulares

Capacete Cósmico

 

Voltamos para o centro cultural e ficamos lá curtindo a arte aborígene que está tanto em exposição quanto à venda. Vimos várias pinturas das Sete Irmãs, a história da criação que fala da vinda das Sete Irmãs para a Terra quando foram perseguidas pelos homens e depois retornaram para o céu se tornando as Plêiades. É este mito que encerra a história da semeadura do DNA divino na humanidade pelos nossos ancestrais pleiadianos. Na canalização de Kryon dada na base da rocha no dia 26 de março ele fala sobre os segredos Anangu que estão velados nos mitos, mas que são apenas revelados para aqueles de sua própria linhagem, a história da semente divina da humanidade, realizado por aqueles cujos nomes não podem ser pronunciados, mas que conhecem e amam cada um de nós, porque somos sua família. Sim, nós sentimos o amor deles naquele dia.
Voltamos daquele passeio sagrado diferentes de como chegamos. No dia seguinte começou o  3º Retiro da Consciência Global de Gaia, mais um evento inesquecível. O salão estava lotado com cerca de 400 pessoas participando. Novamente houve as boas vindas e bênçãos das anciãs Anangu e a cerimônia de abertura realizada por Kahuna Kalei.

Lee Carroll apresentou suas palestras esclarecedoras a respeito dos temas abordados por Kryon com ênfase na Inata, a inteligência corporal.

Nosso amigo Jorge Bianchi, um dos idealizadores dos Retiros da Consciência Global de Gaia, também apresentou uma palestra muito lúcida sobre a diferença radical entre o velho e o novo paradigmas de consciência. Ele ainda ressaltou como muitas das crenças da nova era são na verdade repetições do velho paradigma com uma nova roupagem. Para ilustrar isto Jorge nos mostrou um vídeo muito engraçado, uma sátira, chamado Ultra Spiritual que está disponível no Youtube (https://www.youtube.com/watch?v=1kDso5ElFRg ). Chamou a atenção para os clichês e chavões convidando a todos para uma mudança real e profunda.

E o momento mais esperado, claro, as canalizações de Kryon. Foram nove no total, mas duas delas não foram gravadas. Todas estão traduzidas e disponíveis no site www.kryonportugues.com e algumas em vídeo no canal do Farol no youtube https://www.youtube.com/channel/UCTLZg0NPH1Qw2meIHEMLASQ
As mensagens de Kryon nos dão a verdadeira dimensão do que foi a experiência em Uluru e além. As duas canalizações principais, mas especialmente a do 2º dia, para mim foram das mais profundas que já ouvi de Kryon. Nelas Kryon nos convida a ficarmos à vontade com aquilo que não sabemos ao mesmo tempo em que nos encoraja a segurarmos a mão de Deus enquanto a inteligência benevolente do universo nos conduz pelos territórios nebulosos até que o que antes era desconhecido passe a ser em nós. A metáfora da casa de dois andares e muitas salas em meio ao nevoeiro ressonou com a visão do arco íris duplo em meio à bruma sobre Uluru, pois trata-se da descoberta da divindade, numerologicamente um sete, como as cores do arco-íris, onde o próprio arco-íris é as salas ou os potenciais a serem descobertos, sendo que o segundo andar é ainda mais sutil e difícil de definir, assim como se mostrou o segundo arco-íris sobre a rocha sagrada. Ensinamentos não lineares!

 

 

Em uma das noites fomos observar estrelas! O céu de Uluru parece um tapete de luzes. Havia vários astrônomos e telescópios para nos ajudar a observar alguns entes cósmicos como uma Anã Branca, a Galáxia de Magalhães, a Estrela Arco-Íris, entre outras. Mas o que marcou aquela noite foram as gargalhadas de um certo grupo de brasileiros, depois que receberam a visita de uma entidade cômica e não cósmica. J Kryon canalizou nesta noite, mas foi uma das que não foram registradas. Naquela canalização ele nos convidava a olharmos o céu noturno com seus milhões de pontos brilhantes nos fazendo a seguinte pergunta: “E vocês ainda se perguntam se há vida lá? Em algum lugar em algum daqueles pontos haverá civilizações olhando para o céu, como vocês fazem, contando histórias sobre vocês e seus mitos falarão sobre uma estrela especial que fez a diferença para toda a galáxia. E vocês ainda se perguntam se estão sós no universo? E é por isso que nós os honramos e amamos tanto, pois vocês são aqueles que se esconderam em um ponto desta galáxia para fazerem a diferença para todos”

 

 

No dia 26/03 pela manhã participamos de uma atividade extra chamada Mystery tour, um passeio com Lee Carroll e Kryon até Uluru onde aconteceriam canalizações in loco! Primeiro fomos até o mirante em Uluru assistir a mais um amanhecer. Logo em seguida aconteceu a canalização de Kryon. Foi mágico assistir a uma canalização ali onde há dois dias tínhamos vivido momento tão especial, com a rocha sagrada ao fundo. Esta foi uma a outra canalização que não foi gravada. Basicamente Kryon falou sobre o significado do nascer do Sol para as culturas indígenas e como ele representa a renovação de toda vida. Foi ai que eu e Claudia nos atentamos para um fato curioso, enquanto estivemos em Uluru contemplamos cada alvorecer, mas nenhum pôr do Sol e olha que tínhamos nos programado para aquilo, pois também adoramos esta parte do dia, mas simplesmente não se encaixou! A energia presente ali para nós era mesmo a de um novo começo!

Em seguida fomos até a base da rocha, onde aconteceu mais uma canalização de Kryon. Esta foi gravada e nela Kryon falou sobre os mitos, histórias da criação, os segredos dos Anangu e a presença de nossos ancestrais pleiadianos bem ali, no nodo mais puro do planeta, onde as sementes da divindade nos foram entregues por eles. No céu podíamos ver um halo ao redor do Sol enquanto a mensagem era entregue!

 

Foto por Monika Muranyi

Foto por Monika Muranyi

Foto por Monika Muranyi

 

 

Foto por Monika Muranyi

Foto por Monika Muranyi

Foto por Monika Muranyi

 

 

E naquele dia à noite aconteceu o encerramento do evento. Foi a céu aberto, sob as estrelas, no anfiteatro do resort. Nossos irmãos aborígenes nos presentearam com belas danças, canções e um concerto com três didgeridoos que durou 20 minutos! Foi de arrepiar!

Dorothy, uma das mulheres Anangus nos ofertou uma dança contando sobre a criação da vida pela mãe Terra. O mais fantástico foi que ela havia recebido aquela dança em sonho na noite anterior, apenas para apresenta-la ao nosso grupo. Aquilo foi mais uma prova do apreço dos ancestrais e de Gaia pelo que estava ocorrendo ali. Ficamos muitíssimo honrados.

Nossa irmã lemuriana Kalei expressou sua gratidão e nos brindou com uma bela oração e uma canção em honra aos ancestrais na língua havaiana. Nossa outra querida irmã lemuriana e australiana, Monika Muranyi, apresentou uma síntese maravilhosa dos ensinamentos de Kryon sobre os nodos e nulos, as cápsulas do tempo do planeta e sobre Uluru. Então Jorge Bianchi nos brindou com suas palavras chamando a atenção para o que temos aprendido com os Retiros da Consciência Global de Gaia e que neste, o terceiro deles, talvez o maior aprendizado tenha sido a percepção do relacionamento profundo que os Anangu tem com a terra. Muitas vezes tive a sensação de que eles estavam integrados a todo aquele cenário de maneiras que não compreendo totalmente, como se fossem elementais de carne e osso. Todos as falas destes três membros da família foram gravadas e estão disponíveis junto com as canalizações de Kryon.
E, é claro, o gran finale foi a canalização de nosso irmão cósmico Kryon. Uma mensagem emocionante que nos trouxe a clareza de que o que tínhamos vivenciado não havia acabado, aqueles momentos mágicos permaneceriam vivos em Gaia e dentro de nós. Não houve adeus naquela noite e realmente sentimos que a experiência de Uluru está viva dentro de nós e a carregamos para onde vamos. Este mesmo compartilhar que faço é uma expressão viva desta energia que, espero, seja sentida profundamente pela família, pois estamos conectados de maneiras incompreensíveis. Minha intenção é de que muitos se lembrem de que estavam lá conosco durante cada um daqueles momentos e… continuam.

Fotos do encerramento do Retiro da Consciência Global de Gaia em Uluru – por Monika Muranyi

E sem dizer adeus no dia seguinte deixamos Uluru. Outro dia especial para nós, pois foi o aniversário da Claudinha! Que presente ela recebeu, iniciando seu novo ciclo ali! Este ano promete e tenho certeza de que coisas maravilhosas acontecerão para ela.
Chegamos então na bela Sydney e pudemos continuar celebrando. Nos hospedamos bem próximo à Circular Quay região onde se localiza o porto e a Casa da Ópera. Foi delicioso andar por aquelas ruas bem cuidadas e repletas de gente bonita de todas as culturas. Nos encontramos com nosso amigo Jorge Bianchi e tivemos um delicioso jantar no bairro The Rocks, com direito a um bom vinho para continuarmos as celebrações.

No dia seguinte fomos cedo caminhar pela região da Circular Quay e The Rocks, onde tiramos belas fotos. Mas, meu objetivo principal era outro, estava indo literalmente atrás da manifestação de um elemento de um sonho e sincronicidades, um didgeridoo!

 

 

Em junho de 2012, quando estava organizando o curso de Tons Pineais com o Dr Todd no Brasil, uma sincronicidade muito interessante aconteceu e que só agora faz mais sentido para mim. Entrei numa agência da DHL para fazer uma remessa de livros de Kryon quando em seguida entrou um rapaz com um didgeridoo na mão! Comentei que gostava muito do som do didge e começamos a conversar. Seu nome era Túlio Didgeridoo, instrutor daquele instrumento e integrante de uma banda de música étnica. Perguntei se podia dar uma palinha e ele então começou a tirar belos sons do instrumento. Cheguei a gravar a performance. Gostei tanto que convidei o Túlio para participar do Curso dos Tons Pineais e, quem sabe, tocar  para nós. Ele agradeceu o convite, mas não poderia participar naquela data. Nos despedimos e desde então não ouvi mais falar dele. De qualquer forma o didge esteve presente no workshop através de nosso amigo Fernando.

 

Então em 21 de dezembro de 2012 aconteceu no Havaí o Coro Lemuriano. Entre as atrações do evento houve a apresentação do chileno Intai tocando… didgeridoo! Outro mestre dos sons que forjou no instrumento aborígene drones e overtons celestiais! Naquela época nem mesmo o Dr. Todd sabia que haveria outros coros e muito menos que um deles seria na Austrália! Aos poucos Kryon foi revelando sobre as cápsulas do tempo e os nodos e nulos do planeta apontando os locais onde outros coros aconteceriam, um deles Uluru!
Em 2014 aconteceu no Monte Shasta o Coro da Celebração, o terceiro. Foi lá que tive um sonho onde eu me encontrava com um homem de chapéu tocando uma flauta. Iniciamos uma conversa onde ele começou a me explicar sobre o poder dos sons e me entregou… um didgeridoo! Recebi o instrumento, sentei-me no chão e comecei a tocar! A sensação foi deliciosa! Quem conhece minhas histórias sabe que é comum eu receber em sonhos armas ou ferramentas simbólicas que muitas vezes gosto de manifestar para que se tornem também ferramentas físicas! Com o didge não foi diferente. Ainda em Shasta encontrei um didgeridoo em uma loja e comprei-o. Trouxe-o para o Brasil, mas quando chegou observei que tinha se quebrado. Aquele não era o “meu” didgeridoo, mas minha pressa e impaciência me levaram a agir antes do tempo, coisas do humanismo e da tridimensionalidade como diria Kryon. 🙂
Quando finalmente nossa ida à Austrália ficou confirmada pensei, “é de lá que virá o “meu” didgeridoo, de sua terra original! Consultei São Google e encontrei a loja Spirit Gallery, especializada em didgeridoos de qualidade artística e musical.
E assim, em nosso último dia na Austrália lá estávamos eu e Claudinha na porta da Spirit Gallery esperando a loja abrir! O pessoal chegou e fomos os primeiros a ser atendidos. Expliquei que ainda não sabia tocar, mas que aprenderia, portanto queria um didge bonito mas com qualidade musical, de preferência com arte aborígene tradicional. Em meio a centenas deles o vendedor pegou um e disse, esse é o Didgeridoo pra você. Quando bati o olho pensei, é o do meu sonho! Sim, me lembro muito bem do didge do sonho e suas características como a cor, o tamanho, mas principalmente o formato da boca em sino. Perguntei o preço e estava acima do que tinha planejado, mas não cheguei a pensar muito, comprei! 🙂

Agora já tinha a ferramenta, só faltava o instrutor, mas enquanto escrevia este texto procurei pelo Tulio no facebook e o encontrei. Agora já estamos conversando sobre a possibilidade de um curso ainda este ano! Quem se interessar que fique ligado nos informativos do Farol.

E, por fim, no dia 28/03 eu e Claudia embarcamos para o Brasil trazendo em nossas células os sons, tons, cores, memórias e amores da Austrália, especialmente Uluru que agora literalmente vive em nós!
Palya!

20/09/2020
O Farol - Todos os Direitos Reservados