Meu Despertar Espiritual e o Caminho do Coração

Neste pequeno texto compartilho com você um pouco de minha caminhada pela estrada da ascensão até chegar a este ponto onde nos reencontramos na Malha da vida. Minha intenção é a de que a textura única do mosaico de minhas próprias experiências possa contribuir de alguma forma para a tecitura do seu próprio mosaico e que juntos formam a harmonia e a beleza da Malha Cósmica do Amor de Deus.

Durante meus relatos, por vezes, você perceberá uma linguagem mais descontraída, em outras mais poética, em outras mais esotérica, em outras mais técnica, todas mostrando aspectos de um ser Humano e Divino que ainda envolto pelo véu (cada vez menos) caminha rumo a uma Nova Energia, como um explorador de si mesmo. Deixemos que as palavras e as energias falem por si mesmas! Obrigado pela oportunidade do compartilhar!

Meu despertar espiritual veio em 1997 e desde então me tornei um verdadeiro buscador, lendo muitas coisas que se relacionavam com espiritualidade. Na época eu estava iniciando minha carreira como engenheiro metalúrgico na CST, uma usina siderúrgica em Vitória – ES. Durante aquele período sentia que algo profundo e poderoso estava acontecendo dentro de mim, no entanto, não sabia exatamente o que era.

Foi durante aquele momento de despertar que aconteceu uma de minhas experiências mais ricas e reveladoras, que até hoje continua como um Farol a me iluminar. É profunda em sua simplicidade e considero-a uma cena em perspectiva de grande parte de meu caminho, como se fosse um holograma.

O ano era 1998 e estava em Vitória no Espírito Santo. Havia acabado de ler o livro “Emmanuel”, psicografado por Chico Xavier. Durante aquela leitura senti um amor e uma compreensão tão profundas que parecia que o céu havia se aberto diante de mim.

Ainda envolto por aquele sentimento fui para o quarto e me deitei. Estava em estado hipnagógico, aquele breve momento que precede o sono, onde várias imagens desconexas vem à mente.

Subitamente comecei a sentir todo o meu corpo vibrar. Parecia uma descarga elétrica de alta corrente percorrendo todas as minhas células. Logo em seguida senti como que se puxado para cima e me vi junto ao teto do quarto observando meu próprio corpo deitado na cama. Estava totalmente consciente e lúcido. Era uma cena engraçada aquela!

Permaneci naquela condição pelo que pareceram alguns segundos. Em seguida comecei a girar intensamente e senti outro “puxão” para cima. A sensação era a de ter sido tragado por um túnel em espiral. Tudo aquilo foi muito rápido e quando me dei conta já me encontrava em outro plano da realidade, um plano mais sutil. A sensação era incrível! Ainda parecia estar respirando, mas agora era como se minha capacidade respiratória fosse dezenas de vezes maior. Minha visão era em 360°, podia “ver” tudo ao meu redor!

Aquele ambiente ainda parecia um ambiente terrestre e podia perceber formas. Na verdade estava em um plano espiritual do que seria a fazenda de minha avó materna. Por estranho que pareça estava à vontade naquele ambiente e parecia saber porque estava ali. Percebi alguns seres vagando pelo ambiente e quando notaram minha presença se reuniram à minha frente como uma pequena platéia pronta para escutar uma palestra.

Sabia que estava ali para falar algo para eles. Imediatamente pensei em ler alguma coisa e então um livro plasmou-se à minha frente. Quando tentei pegá-lo, não consegui. Minha mão o trespassou. Percebi que precisaria falar algo que viesse de mim mesmo. Coloquei-me à frente daquela pequena platéia, que parecia ter uns nove seres, e comecei a falar: “Vamos falar sobre o Amor…”

Imediatamente um ser masculino se manifestou e com uma energia ácida e em tom de escárnio disse: “Isto tudo é uma besteira! Não existe este tal de amor!” Minha vibração baixou no mesmo instante. Comecei a sentir muito medo. Naquela dimensão todas as coisas estavam expandidas incluindo os sentimentos. O medo era tão intenso que me senti curvar sobre mim mesmo.

A audiência imediatamente se desfez e a luminosidade do ambiente diminuiu. Ao longe percebi uma criança que vinha em minha direção. Era quase um bebê. Quando chegou bem próximo a mim o medo se intensificou e a criança começou a se transformar em uma caveira.

Presenciando aquela cena triste senti a compaixão brotando em meu ser e num momento de expansão “abri” os braços para envolver aquele pequeno ser que sofria. Senti uma energia poderosa emanando de mim. Era um amor imenso! Todo o medo havia deixado de existir.

Imediatamente a criança se transformou e bem à minha frente surgiu um ser angelical envolto em uma túnica branca. Era um ser alto, com os cabelos pretos e longos. Curiosamente não podia ver sua face. Aquele ser emanava tanto amor, compreensão e serenidade!

Virando se para mim ele disse: ”Por que o medo, se você sabe que o Amor é a energia mais poderosa do Universo?” Depois daquele momento ficamos conversando por um bom tempo, no entanto, não me lembro de quase nada do que conversamos. A única parte da qual consigo me lembrar foi quando me disse que a energia que eu irradiava era predominantemente yin. Depois do diálogo me percebi em um ambiente junto à natureza e visualizei a imagem de meus pais biológicos. O Anjo branco pediu que mudasse meu foco, pois aquelas imagens não eram reais. Conversamos mais um pouco e logo em seguida um urso negro se aproximou de mim a partir do oeste de minha perspectiva. O Anjo pediu para que não tivesse medo. O urso ficou bem próximo a mim, como se estivesse me cheirando ou sentindo minha energia. Pouco depois percebi o turbilhão se formando e me senti sendo puxado para baixo, entrando de novo no túnel espiralante.
Minha consciência estava de volta ao corpo físico. Aquela experiência parecia ter durado horas, no entanto, havia se passado poucos minutos na dimensão física. Todos os elementos contidos nesta visão são partes do meu próprio ser e representam a dinâmica interna de minha alma. À medida que trilhava o caminho é que fui compreendendo as mensagens contidas ali. Tenho certeza de que nem todas ainda estão claras para mim, principalmente o diálogo com o Anjo. Acredito que à medida que for expandindo ainda mais a minha consciência, mais partes desta experiência se revelarão. Cada detalhe é importante e pode trazer consciência, mas a mensagem principal é a do Amor que vence o medo e se irradia espontaneamente de dentro do Ser, transformando uma criança ferida em um Anjo de compreensão, Amor e Serenidade.

Bem, mas depois deste “baixar dos véus” minha vida no plano físico continuou e uma coisa estava clara, eu precisaria mudar o rumo que estava tomando, mas também não sabia como. No final de 1998 resolvi dar um salto no abismo e decidi abandonar a carreira de engenheiro e o estilo de vida que vinha levando. Sentia a necessidade de unir o caminho espiritual e o profissional, mas tinha uma vaga idéia do que isto pudesse ser, no entanto, dei o salto e voltei para a casa dos meus pais em Belo Horizonte. Naquele momento se iniciava a troca dos guias (fenômeno espiritual descrito por Kryon, que significa deixar o velho contrato kármico e seguir um novo contrato em uma oitava mais elevada), a escolha de mudar e seguir o caminho do coração havia sido feita. O que se seguiu foi um período de quase um ano de depressão, dúvidas, medo, solidão, e até desesperança, exatamente os sintomas que Kryon relata (o fantasma da morte – livro 8). Até então nunca havia escutado nada sobre Nova Energia e não tinha nenhuma informação mais precisa do que estava acontecendo comigo. Às vezes pensava que o que estava fazendo era uma loucura . Entrei para uma terapia para buscar compreensão e soluções para o que estava vivendo.

No meio do ano de 1999 fiz vestibular para psicologia e cursei o primeiro período, na esperança de que aquele pudesse ser o link que buscava, mas logo percebi que também não era o meu caminho. O sentimento de desorientação era muito grande. No segundo semestre daquele ano fiz o curso de Reiki e uma luzinha começou a se acender dentro de mim. Eu sabia que tudo era energia e que este era o caminho para se chegar a um estado de harmonia e expansão de consciência. Mesmo assim a confusão continuava e em 12 de dezembro de 1999, ocorreu um evento que foi outro marco no meu caminho. Este foi o meu 12:12 pessoal. O 12:12 é um símbolo que representa assumir a responsabilidade pelo poder pessoal e foi isto que aconteceu naquela data. Dois assaltantes drogados e armados entraram em minha casa, vedaram e amarraram a mim, minha mãe e mais quatro pessoas. Quando os vi, soube que aquela visita havia sido criada por mim. Aquele poderia ser o evento que me levaria de volta para o outro lado do véu, o que na época achava pudesse ser uma solução para o que estava vivendo, mesmo sabendo de todo o potencial que tinha dentro de mim. Desde o início os dois cismaram comigo, embora estivesse calmo e sereno. De todos os cômodos da casa escolheram logo o meu quarto para amarrar a todos nós. Durante aqueles breves momentos em que estava ali, literalmente aprisionado, refleti sobre minha vida e tudo o que estava acontecendo comigo. De maneira bastante consciente me virei para o universo e disse: “Quero ficar. Não sei como farei, mas sinto que tenho muito a realizar aqui. Também sei que não estou só e serei orientado para que encontre o caminho do coração que tanto procuro.” Visualizei uma luz rosa permeando o ambiente e a mudança nos eventos foi quase instantânea.
Logo em seguida, um dos assaltantes perguntou: “O que esta rosa está fazendo aqui?” Aquela era uma rosa que havia ganhado de mim mesmo. No dia anterior enviara uma rosa a cada colega do curso de psicologia numa despedida também profundamente simbólica. O velho eu se despedia de mim, me passando o símbolo do meu novo caminho. O rapaz ficou perplexo com aquela rosa e a partir daí começou a ter pressa de ir embora. Antes de se irem, pegaram vários pertences meus, inclusive minha carteira com todos os meus documentos. Não pegaram a carteira de mais ninguém. Agora estava “sem identidade” e precisaria de uma nova para a caminhada que se seguiria. Em seguida, como que para reafirmar o foco daquela experiência, os dois me tiraram do quarto e me amarraram sozinho em uma pilastra da casa. Dando seguimento ao simbolismo daquela experiência, depois dos dois terem ido embora consegui usar o telefone que estava próximo, usando os pés (outro símbolo). Liguei para meu pai que veio logo em seguida e foi quem me “libertou” daquele “cativeiro” (outro símbolo). Incrível! É só observar e perceber que as dicas estão todas à nossa volta! Bom, e assim “terminou” este evento .

Os potenciais estavam todos lá e isto foi confirmado por dois outros eventos sincronísticos que me trouxeram a consciência profunda do que estava acontecendo. Na semana do assalto um amigo de meu irmão que é evangélico sonhou que eu levava tiros de duas pessoas e acabava fazendo a passagem para o outro lado. O interessante é que o Gabriel é conhecido na comunidade evangélica por ter o que eles chamam de o “dom de visão”, ou seja, tem desenvolvida a capacidade de captar os potenciais energéticos e visualizá-los antes que se manifestem. Mas, neste caso, o poder da intenção e da escolha criou outro potencial que se transformou em minha realidade.

O outro evento sincronístico aconteceu um ano depois quando entrei em contato com o material de Tobias, canalizado por Geffrey Hoppe . Em uma de suas canalizações chamada “As Duas Terras” Tobias revela que por volta do dia 13 de dezembro de 1999, toda a humanidade foi perguntada em nível celular se desejava permanecer na Terra com o potencial da velha energia, voltar pra casa, ou permanecer na Terra com o potencial da Nova Energia! No meu caso, tive consciência da pergunta sendo feita sem, no entanto, ter a consciência mais profunda do que tudo aquilo significava! E aqui estou eu, trabalhando na Nova Energia, com a Nova Energia, auxiliando a evolução de Tudo o que É!

Depois desta poderosa experiência minha vida começou a mudar! Consegui sair do estado depressivo e intensifiquei minhas práticas de Reiki. Em meu coração eu sabia que trabalharia com técnicas energéticas, mas algo estava faltando. Adorava o Reiki, mas sabia que aquela “peça que faltava” seria uma nova técnica, algo realmente diferente, mas a qual ainda não tivera acesso. Naquela época eu ainda não estava consciente da Nova Energia.

Então, em 5 de maio de 2000, durante o grande alinhamento planetário em Touro realizei um ritual para expressar a minha pura intenção para encontrar o caminho do coração. No dia seguinte, meu pai me perguntou qual era o meu desejo real com relação ao trabalho. Naquela época estava trabalhando em sua empresa. Respondi que desejava trabalhar com bioenergias. Mesmo não concordando com tudo aquilo, já que havia escolhido viver o papel de ateu nesta vida, meu pai me disse que eu deveria deixar o trabalho que estava realizando e procurar aquilo que eu realmente desejava. Ele me ajudaria por um tempo até que eu estivesse “caminhando com minhas próprias pernas”. Mas, com a visão que tenho hoje, percebo que já estava caminhando, mesmo não tendo uma “independência financeira”. Estava usando minhas “pernas espirituais!” A primeira coisa que fiz depois daquela janela de oportunidade foi procurar por uma sala, onde pudesse realizar meu trabalho energético. Sabendo que até mesmo os locais de trabalho tinham seus atributos energéticos, procurei por uma radiestesista para realizar uma pesquisa energética na cidade de Belo Horizonte, com o intuito de encontrar o local com o maior potencial para realizar o meu trabalho. Depois da leitura com o pêndulo sobre o mapa da cidade, fiquei surpreso em perceber que o local indicado era exatamente na região onde meu terapeuta, na época, havia me oferecido uma sala para alugar. No entanto, ainda havia “mensagens ocultas” que só após a leitura do livro “Elegant Empowerment”, em 2002, ficaram claras para mim. A sala que finalmente alugava estava, ou está, localizada no bairro Santo Agostinho. Bairro cujo nome lembra agosto, o oitavo mês do ano. O número do prédio era 800 e o número da sala era 804, depois a 801, exatamente no oitavo andar! Os loops infinitos do 8! O símbolo universal dos campos eletromagnéticos! E também o número símbolo da Nova Dispensação ou Novo Paradigma energético e consciencial que Kryon nos revelou em dezembro de 2002 na mensagem chamada “Celebração! O que vem a Seguir?” Meu Ser já estava me dando dicas sobre o trabalho que viríamos a realizar.

No começo de junho daquele ano, passando por uma banca de revistas, uma forte intuição me levou a dar uma olhadinha em uma das revistas, uma Amaluz, que aliás, ainda não conhecia. A Família dando alguns toques mais uma vez! Folheando a revista uma pequena nota me chamou a antenção. Dizia mais ou menos assim: “Em julho, Workshop Introdutório da EMF Balancing Technique em Belo Horizonte, MG.” Exatamente o lugar onde morava! Imediatamente senti a “assinatura energética” e a grande sincronicidade anotando todas as informações para contato. Telefonei para o Rômulo, a pessoa responsável pela promoção e divulgação do evento e não tive dúvidas, participei tanto do Workshop Introdutório quanto da Fase I. Foi uma experiência maravilhosa quando pela primeira vez entrava em contato consciente com a Nova Energia! No curso reencontrei algumas pessoas chaves para o meu caminho. A energia amorosa era inegável! Fomos abraçados durante todo o curso e depois também.

A partir dali comecei a ler os livros de Kryon e me encantei com tanto amor e compreensão! “Parecia” que eu já sabia de tudo aquilo! Estava começando a compreender profundamente muitas coisas que haviam acontecido em minha vida, na Terra e em todo o Universo! Algo profundo e belo… Um processo de transformação acelerada havia começado!

No final do ano 2000 me conectei com as informações do Grupo e de Tobias, que tocaram meu coração com a mesma intensidade, trazendo ainda mais consciência.

Em fevereiro de 2001, Cristina, minha professora de EMF que morava na Alemanha, voltou ao Brasil para ensinar as Fases I, II, III e IV. Mais uma experiência inesquecível! As Fases I e II aconteceram em minha casa (da minha família) e as fases III e IV na sala 804 que mencionei anteriormente. O ponto culminante de toda aquela experiência aconteceu durante o curso da Fase IV, exatamente durante o momento em que estava recebendo a aplicação pela primeira vez. Eu pude “ver” mãos espirituais colocando pérolas em meu coração! Uma luz branca intensa começou a brilhar enquanto mantinha os olhos fechados! O sentimento foi indescritível!

Durante o ano de 2001 minha prática com a EMF se intensificou e muitas mudanças ocorreram. As sincronicidades aumentaram consideravelmente e os sonhos se tornaram ainda mais ricos, trazendo me uma orientação muito grande em meu processo.

Nosso grupo de estudos e, principalmente, de compartilhar se iniciou com reuniões semanais para leitura dos textos de Kryon, o Grupo e Tobias. Já sentia a necessidade de encontrar um nome que representasse a energia daquele trabalho. Tinha em mente uns quatro nomes, entre eles O Farol. Na semana em que decidiria qual o nome colocar mais sincronicidades e insigths profundos aconteceram. Naquela semana, enquanto estava em casa, minha mãe teve uma intuição muito forte e começou a dar uma faxina, literalmente tirando todas as sujeiras e velharias dos armários. Enquanto fazia sua súbita faxina ela encontrou uma caixa de cartas antigas e começou a folheá-las. E lá, no meio daquele mundo de papel, ela encontrou uma que chamou sua atenção. Era uma carta que minha avó materna havia me enviado quando eu tinha nove anos de idade, em resposta a outra carta que eu enviara a ela. Seguindo sua intuição minha mãe me entregou aquela missiva. Ao relê-la senti o abraço da Família quando em uma de suas linhas minha avó dizia: “Você é o Farol que ilumina sua casa!” Uma experiência tão profunda e simbólica que ainda me encanta. Passado, presente e futuro se entrelaçando no eterno agora, envolvidos pela energia da Grande Mãe, trazendo uma mensagem de luz…, uma carta de casa…

Agora, enquanto escrevo estas palavras, posso sentir a preciosidade desta energia…

Na mesma semana, a mesma energia amorosa da Mãe Divina trazia mais uma vez sua mensagem de luz. Lucimara, minha amiga que participava de nossas reuniões de estudo semanais, sem ter consciência do que acontecia, relata uma visualização que tivera durante uma meditação. Disse ter visto uma sala com vários pergaminhos (ou seriam cartas?) e em seguida uma luz brilhante a girar, como a luz de um Farol!

Naquela semana, a energia da Mãe Divina dava a luz a O Farol…

Continuei minhas práticas e minha busca por esclarecimentos. O processo de transformação continuava intenso. Fatos muito importantes aconteceram naquele ano, entre eles a escrita de um manuscrito de 140 páginas destinado ao meu pai, onde relatava muitas das experiências que haviam me conduzido até ali, mas esta é um outra estória, apesar de estar interconectada a esta, e contarei numa outra oportunidade.

Em dezembro daquele ano tive outro sonho lúcido que revelava minha dinâmica interna e potenciais que estão se manifestando ainda hoje. Este sonho foi relatado na carta referida acima e, portanto o transcrevo da forma como o compreendi e relatei ao meu pai na época:

“… Eu diria que esta é uma energia fundamental para que continue minha caminhada. Isto ficou muito claro para mim em outro sonho visionário que tive em dezembro. Estava “guardando” o relato deste sonho para o final da carta, pois ele representa claramente o que acontece comigo atualmente e os potenciais que me aguardam no futuro. Este foi mais um sonho onde você estava presente sendo portanto o 4º de uma série. Primeiro vou relatar todo o sonho e depois comentarei seu significado. No início do sonho eu me encontrava dentro de um grande aeroporto me preparando para uma importante viagem. Levava comigo uma bolsa onde estavam minhas roupas, o dinheiro, a passagem, enfim, tudo o que precisava para viajar. A sala de embarque era afastada do prédio principal e para chegar até ela era necessário o translado de ônibus. O ônibus era amarelo e quando já estava em seu interior, rumando para a sala de embarque, percebi que estava sem a minha bolsa. Comecei a me preocupar tentando me lembrar de onde a teria “perdido”. Notei que havia outras pessoas no ônibus inclusive você sentado em uma das cadeiras, no entanto, não lhe prestei muita atenção, pois estava divagando em minhas preocupações. Ao chegarmos à sala de embarque continuava perdido em minhas preocupações e já achava que poderia perder a viagem. Você continuava lá sentado na cadeira. Às vésperas do embarque resolvi sair daquela energia e tomar uma atitude. Voltaria ao aeroporto e procuraria pela bolsa, pois o que eu precisava era resolver o problema e não me preocupar com ele. Naquele momento me dirigi a você e te convidei para me ajudar nesta tarefa. Você se levantou prontificando-se a me ajudar e demos alguns passos lado a lado. Depois destes poucos passos, antes mesmo de voltarmos ao aeroporto percebi que a bolsa estava às minhas costas. Jamais a perdera. Depois disto tudo já me via viajando, porém não estava de avião, mas de ônibus amarelo, bem no chão. Pela janela admirava a paisagem deslumbrante com muito verde e o mais fantástico, ao longo do caminho havia vários faróis, alguns feitos de nuvens, outros de árvores, outros de pedras, todos iluminando a estrada que ia rumo ao leste. A sensação era maravilhosa e a palavra que melhor a descreve é liberdade…

Este foi o sonho e agora vamos à sua interpretação. A viagem é o caminho espiritual, a “volta para casa”. O aeroporto, na primeira parte do sonho, representa o início do meu despertar espiritual, que vai desde a minha ida para Vitória até o evento do assalto em 12/12/1999. Eu diria que esta foi a fase de preparação. A bolsa é literalmente a minha bagagem onde incluo o conhecimento, os insights, as visões e experiências. A passagem que me garante o embarque definitivo nesta viagem é a solução dos contratos kármicos representados pela Criança Ferida e o Pai Perdido (descritos na experiência com o Anjo). O primeiro translado do ônibus representa a fase de minha vida que vai desde a escolha que fiz durante o assalto até julho de 2001, um pouco antes da decisão de escrever esta carta. O movimento do ônibus representa a caminhada espiritual que empreendi nesta fase. Mesmo caminhando sentia que faltava algo sem o qual não conseguiria embarcar, a bolsa, mas principalmente a passagem. A preocupação que vivia era um reflexo das energias da Criança Ferida e do Pai Perdido que na carta também chamei de “A Sombra” e que me acompanhou durante todo este processo como já descrevi. A sua presença pai representa o suporte que você me deu e tem dado até hoje. Representa também a solução potencial para as minhas preocupações, a qual já havia percebido, mas ainda não tinha coragem de encarar. Esta fase me possibilitou chegar bem perto do “embarque”. A sala de embarque representa a fase desde julho de 2001 até hoje (janeiro de 2002), a qual chamo a “fase da cura” ou o “pacotão de energia”. O momento em que decido resolver o problema no sonho é o momento em que decido escrever esta carta, no mundo físico. A decisão de voltar e procurar o que havia “perdido” representa o conteúdo desta carta que é uma verdadeira recapitulação que tem me trazido muita compreensão e algumas chaves para a cura.O convite que lhe faço para me ajudar a encontrar a bolsa, ou seja, o passaporte para a viagem, representa algumas coisas. Primeiro a minha aproximação real de você que sinto já ter se iniciado há algum tempo. Representa também a cura do Pai Perdido em mim, restabelecendo o fluxo da energia Yang em minha alma. No tempo linear é o momento em que te entrego esta carta assumindo também uma nova postura. A parte em que você se levanta e caminha comigo lado a lado é um potencial futuro onde você me apóia de forma mais consciente até que eu possa caminhar sozinho. Também representa a ativação e integração do Pai Interno e da energia yang em mim. A parte em que percebo que a bolsa está comigo também é maravilhosa. Primeiro ela me mostra que todas as respostas, tudo o que preciso, já está comigo, ou melhor, já está em mim. Representa também a liberação dos contratos kármicos e a integração das energias que me permitem continuar a viagem, ou seja, o caminho da ascensão. A parte seguinte do sonho é belíssima e muito rica em símbolos. Ela representa o meu potencial futuro, onde mais integrado e mais consciente depois da cura que já ocorre neste momento, eu caminho com autonomia e independência rumo à iluminação. O fato de estar viajando de ônibus e não de avião revela que será uma caminhada com os pés no chão, vivendo a espiritualidade no dia a dia, trazendo o Céu para a Terra, que é a essência da Nova Energia. Os faróis ao longo do caminho mostram que será uma viagem bem sinalizada, ou seja, a orientação interna será muito clara, o que por sua vez revela a integração cada vez maior com meu Eu Superior. As diversas formas dos faróis sugerem que estarei vendo os reflexos da minha divindade em toda a natureza, revelando também a integração com a Mãe Terra. A bela vista e o verde da paisagem simbolizam o sentimento de esperança que haverá durante o caminho. Outro interessante e sugestivo símbolo existente no sonho é o ônibus que para mim representa a figura arquetípica “O Carro” do tarô, que já comentei anteriormente. Recentemente mais algumas fichas caíram e tomei consciência da presença de alguns elementos simbólicos da tradição espiritual dos índios norte americanos. Cada vez mais me encanto e percebo a minha ligação com o xamanismo e a espiritualidade indígena. Os índios têm um símbolo fantástico para representar os ciclos da vida e as características da alma. Ele é chamado “A Roda de Cura”. A Roda de Cura é formada por doze pedras sobre um círculo, sendo que quatro destas pedras representam as direções norte, sul, leste e oeste, os ciclos da vida e as características da alma. A pedra sul é vermelha e representa a energia da criança, da inocência, fé, confiança e humildade. O animal que representa estas características é o coiote e também o porco espinho. A pedra norte é branca e representa a energia do ancião sendo então o lugar da sabedoria e da gratidão. O animal que a simboliza é o búfalo branco. A pedra oeste é preta e representa a energia feminina da introspecção, da intuição. Seu animal símbolo é o urso negro. A pedra leste é amarela e representa a energia masculina do esclarecimento e da iluminação. Seu animal símbolo é a águia. Na Roda de Cura existe ainda uma linha que liga o sul ao norte e é chamada de “a estrada vermelha” que representa a vida no plano físico. Outra linha liga o oeste ao leste e é chamada de “a estrada azul” da vida espiritual, conectando as polaridades yin e yang. É interessante notar que todas as direções estão sobre o círculo fazendo, portanto, parte de um todo. O importante é manter todos os aspectos da alma em equilíbrio e saber identificar quais ciclos se está vivendo para se compreender seu significado. É incrível como um símbolo tão simples traz mensagens tão profundas. Isto mostra a sabedoria deste povo que foi considerado selvagem pelo homem civilizado. Bom, voltando ao sonho, os símbolos presentes nele são a cor amarela do ônibus, e a direção leste para onde o ônibus se dirige. Perfeito! Isto mostra que estou entrando agora em um ciclo de integração e desenvolvimento da energia masculina em minha alma. Outra dica clara é a de que estou indo rumo ao meu objetivo de vida e espiritual que é a iluminação. O leste é onde se encontra a “Porta Dourada” que conduz a todos os níveis de percepção e compreensão, segundo a sabedoria indígena. Esta é a porta de Casa! É incrível como as coisas se encaixam. Depois que ler o livro “ A Jornada para o Lar” de Kryon, você compreenderá melhor o que quero dizer. As fichas não param de cair! Gostaria de retomar mais uma vez aquela visão onde encontro o Anjo Branco. Havia ali mais símbolos que ainda não relatei por não saber seu significado, mas que agora estão claríssimos. Depois que o Anjo Branco surgiu lembro me que conversamos por um bom tempo, mas não consigo me lembrar de grande parte do conteúdo daquela conversa. Estas informações devem estar veladas aguardando o momento certo de chegar à minha consciência. Uma das poucas coisas de que me lembro foi do Anjo Branco dizendo que minha alma apresentava mais características femininas. Na época fiquei encucado com isto, pois ainda estava cheio de preconceitos e não entendia muito bem o que aquilo queria dizer, mas hoje é diferente. Depois de termos conversado e já no final daquela experiência surge à minha esquerda, ou seja, a oeste da minha perspectiva, um urso negro. Dá pra acreditar?! Pode acreditar, porque é a mais pura verdade. Juro por Deus! Hehehe… Lembro me que ele se aproximou e começou a me “cheirar”, percebendo minha energia. O Anjo alertou para que eu não tivesse medo. Logo em seguida senti o redemoinho e fui “tracionado” para o corpo físico. Até hoje não havia entendido o que o urso, um animal que nem faz parte da fauna brasileira, estava fazendo lá. Agora tudo está claro. Desde aquela época tenho vivido o ciclo feminino da minha alma marcado pela introspecção que é a busca de respostas dentro de mim mesmo. Desde então, o que faço é buscar conhecimento e procurar discernir o que condiz com minha verdade pessoal. Sinto que só agora consigo integrar estes conhecimentos com as minhas verdades internas encontrando respostas, cura e direcionamento, “fechando” o ciclo da energia feminina e abrindo o ciclo da energia masculina para que haja a integração dos dois e a iluminação. Com esta energia xamânica eu fecho as explanações sobre os toques do Foster Perry (Xamã criador da Medicina do Beija Flor Dourado) com relação às energias yin e yang e os profundos insights e cura que me proporcionaram.

No final da vivência com o Foster contei a ele sobre o Beija Flor e as quatro penas que havia recebido do pequeno pássaro e ele me disse que aquela era a minha Medicina. No xamanismo, Medicina é a arte de cura que os xamãs utilizam. As características desta medicina são determinadas pela energia do animal de poder de cada xamã. Parece que o meu é o Beija Flor que trás a energia da alegria e do Amor através da cura da dualidade.

Antes de fechar os relatos desta maravilhosa experiência com o Foster e o xamanismo, gostaria de comentar sua relação com a energia de um ser cósmico como Kryon que trata de temas avançados como DNA, eletromagnetismo, biotecnologia, raios gama, magnetosfera, etc. Kryon diz sempre que somos todos xamãs e possuímos todos os mesmos dons e poderes deste ser fantástico, pois acima de tudo somos anjos e possuímos a centelha divina em nossos corações. Em uma de suas canalizações realizada na ONU, Kryon sugere a formação de um conselho mundial formado por anciãos dos povos indígenas que guardam a sabedoria da natureza espiritual do ser humano e sua ligação com a mãe Terra. Já existem pessoas reunindo este conselho que segundo Kryon será importantíssimo no despertar da consciência humana e no equilíbrio de nossa Gaia, a consciência espiritual da Terra. Agora estou tendo mais um insight sobre o meu caminho. Kryon é o arauto da Nova Energia e um dos temas principais de suas mensagens são as crianças Índigo, sobre as quais já comentei. Portanto ele trás as vibrações de alegria e pureza da criança e do Novo. O xamanismo, por sua vez, é a mais antiga prática espiritual do planeta. Portanto trás as vibrações de sabedoria dos anciãos e dos antigos. Ao integrar estas energias em meu trabalho estarei integrando também todas as quatro direções da Roda de Cura completando o círculo e sobrepondo as estradas vermelha do mundo físico e a azul do mundo espiritual, chegando por fim à Porta Dourada do lar. É isto! Esta é a mensagem que todas as minhas visões e experiências vêm me trazer.”

Este foi o “breve” relato de mais esta experiência divina que continua a me trazer profundos insights. O fato é que em maio de 2002 em uma conversa com o velho, “sem mais nem menos” ele me fez uma proposta: Em troca da viagem e do curso para professor da EMF eu deveria implantar a norma ISO 9000 em sua empresa. Não preciso dizer que fechei o negócio na hora. O potencial da passagem e da viagem presentes em meu sonho revelava mais uma de suas múltiplas facetas! Em setembro de 2002 viajaria (e viajei) para Sedona nos EUA para buscar a engrenagem que faltava para o carro da ascensão que me levaria rumo ao leste, em direção à porta dourada. Hoje sei que os Faróis ao longo do caminho também são cada um de vocês que encontro pela estrada da ascensão.

Durante este percurso minha mente de engenheiro também tem me levado a buscar respostas que me esclareçam sobre os comos, os porquês, enfim, os mecanismos por trás, não só da EMF, mas do caminho ascensional. Em março de 2002, antes ainda de ter consciência de minha ida a Sedona, aconteceu outro evento fantástico onde meu Eu Superior trouxe mais uma resposta aos meus questionamentos. Estava me questionando sobre o uso de geometria sagrada e o por quê de a EMF se utilizar do octaedro para ativar a Malha de Calibração Universal. Coloquei a pergunta na bandeja dourada do Espírito e a resposta veio de forma mágica. Compartilhei esta experiência com uma lista de discussões da qual participo e transcrevo-o a seguir:

“Olá pessoal,

Eu sou o Gustavo do Brasil. Há duas semanas atrás tive uma experiência mágica e um poderoso insight relacionado com a energia de Metatron, da Malha de Calibração Universal e da EMF. Eu estava dirigindo meu carro quando percebi que meu terceiro olho pulsava intensamente. Então olhei para o carro que estava logo à minha frente e li os números de sua placa “8888”. Imediatamente soube que aquele sinal era um código ou algo que pudesse me conduzir a algum insight. Apenas tomei consciência do fato e continuei dirigindo tranqüilamente. No dia seguinte peguei o livro “As Chaves de Enoch” que haviam sido dadas a J.J. Hurtak por Enoch e Metatron. Quando abri o livro “ao acaso”, na chave 202, que trata das “Chaves para a biologia futura” (parágrafos 80 até 88), percebi uma clara ressonância com a Malha de Calibração Universal e à EMF BT. Nesta parte do livro existe uma referência ao “Super Octaedro” e seu significado principal: “a chave energética para a consciência e a biologia evoluídos!” Bingo! Estes são os padrões de luz que ativam a Malha de Calibração Universal! Captei a mensagem! Os 8’s na placa do carro são representações dos octaedros e dos loops do infinito da MCU. Eles me trouxeram também a ressonância do próprio livro, já que estas informações a respeito do octaedro estão entre as páginas 80 e 88! Legal! Mas isto não é tudo! Mais tarde naquele mesmo dia peguei o livro mais uma vez e “casualmente” abri o na chave 106 onde há referências sobre a gematria (a quantidade de energia) do Corpo Crístico. A gematria deste corpo e consciência evoluídos é representada pelo número “888”! Que maravilha! Senti uma profunda gratidão por aquele insight. Outra importante correlação que fiz é o fato de “As Chaves de Enoch” serem links entre a espiritualidade e a ciência na Terra em evolução. Uma proposta semelhante à que nos trás a EMF e a MCU, como podemos observar no conteúdo do livro Elegant Empowerment escrito por Peggy Dubro e David Lapierre. Mal posso esperar para sentir sua energia!

Obrigado por me permitirem compartilhar esta experiência!

Um abraço,

Gustavo.”

E assim, de forma sincronística e intuitiva, bem ao estilo da Nova Energia, tive a resposta à minha pergunta.

Outras respostas, aparentemente complexas, me foram reveladas da mesma forma mágica e simples. Uma delas foi com relação aos valores e preços da EMF BT. Após retornar de minha viagem a Sedona, tendo me tornado professor da técnica, precisei encarar algo que gerava vários conflitos em mim, a fusão entre um trabalho de crescimento espiritual e a geração de abundância e prosperidade, que em nossa sociedade inclui o ganho financeiro. Quando comecei a refletir sobre esta questão várias perguntas vieram à minha mente: “É justo cobrar por um trabalho espiritual? ; Quais as crenças que envolvem as questões espirituais e financeiras? ; O que vem realmente do Espírito ilimitado e o que vem das crenças humanas limitadoras? ; Qual a medida entre a qualidade de vida e o excesso? ; Como a cultura influencia nas questões financeiras? ; Como a auto-estima ou sua falta influenciam na abundância? ; Como se determinar o valor de um trabalho que facilita o acesso à fonte de energia ilimitada? ; Como determinar valores em diferentes realidades sócio econômicas? ; Qual postura se adotar para se manter uma consciência expansiva e abundante em meio a uma massa envolvida pela crença na falta e na privação? ; Qual postura se adotar para permitir a transição da consciência limitada para a consciência ilimitada? ; Como facilitar o acesso dos Humanos Divinos à sua fonte de abundância enquanto estão envolvidos pelo véu da privação? ; Como equilibrar o Humano e o Divino?”

Poderia continuar esta lista de questionamentos indefinidamente. Estas perguntas pareciam um labirinto de onde não conseguiria sair. Silenciando um pouco o burburinho da mente, ouvi meu coração e resolvi compartilhar a responsabilidade pela solução com meu parceiro ilimitado, o Deus que está em mim. Mais uma vez coloquei a questão na bandeja dourada. E mais uma vez a resposta me foi trazida. A compreensão que tenho hoje e a resolução de parte deste impasse dentro de mim (não a resposta a todas estas perguntas, mas a resposta para o meu caso individual de forma que pudesse contribuir para evolução do Todo com integridade) estão descritos em uma carta que enviei a Steve Dubro, marido de Peggy e o responsável pelas questões financeiras e administrativas envolvendo o trabalho com a EMF. Esta carta eu compartilho no site. Os valores cobrados pelos cursos da EMF hoje são resultado de toda a consciência que descrevo naquela mensagem.

Durante esta caminhada surge todo tipo de questões, desde as afetivas, de relacionamentos, de abundância, crenças, medos, enfim, pedaços do véu que se apresentam para que possa encontrar as soluções mais apropriadas e com isso transformar minha energia e a do planeta, contribuindo para a evolução, a expansão da consciência e a criação da Nova Jerusalém. As respostas a todas estas questões, sem dúvida, estão dentro de nós, basta permitirmos que o parceiro ilimitado as revele.

Continuando o compartilhar de minhas experiências e meus insights, a troca, ou a interação da Família Humana e Espiritual é parte da grande equação e fonte de muitas alegrias, consciência e também desafios. Cada um é realmente uma pecinha de um grande quebra cabeças cósmico. Também faz parte do Farol uma lista de discussões na internet onde compartilhamos várias informações e experiências. A dinâmica deste palco de reencontro virtual tem sido muito rica e também tem possibilitado várias “caídas de ficha”.

O caminho da ascensão é rico, ilimitado, belíssimo, muito pessoal, mas, no entanto interativo. Termino este relato plenamente consciente de que estou apenas no início de outro ciclo desta estrada multidimensional. Como Kryon nos lembra, este caminho é como uma obra de arte onde o artista tem à sua disposição uma paleta de múltiplas cores. A grande cena já existe dentro do artista, mas para que ela se materialize é necessário que ele utilize uma cor de cada vez, misturando-as, interconectando-as, reutilizando-as, formando imagens às vezes incompreensíveis, mas que ao final do trabalho se tornam uma obra prima de beleza e criatividade.

 Por fim, compartilho com você uma obra de arte que contemplei em minha viagem de volta de Sedona. Um potencial para todos nós que trilhamos o caminho da ascensão e, portanto, do coração:

“Já na volta da viagem, depois dos momentos maravilhosos que havia vivido lá, aconteceu uma experiência que me tocou profundamente devido à sua beleza e à dimensão de sua mensagem. Estava no avião que saíra de Fênix no Arizona e que já se preparava para a aterrissagem em Miami. Era tarde e o sol já se preparava para dar lugar às estrelas da noite. Nesta hora o astro rei se encontrava a sudeste do avião. Eu estava sentado à esquerda junto à janela presenciando o espetáculo dos raios dourados refletindo sobre as brancas nuvens mais abaixo. Enquanto observava presenciei cenas quase oníricas. Na nuvem que se estendia mais à frente formou-se uma estrada multicolorida, matizada pelas cores do arco-íris. Diante daquela visão celestial uma emoção começou a tomar conta de mim. A beleza me invadia por inteiro. A estrada da ascensão estava bem ali com todo o seu potencial divino. Enquanto admirava aquele espetáculo o avião descia e a estrada multidimensional começava a mudar sua forma. Quando o avião já se encontrava bem próximo à nuvem, aquela estrada havia se transformado em um círculo multicolorido perfeito. Ao centro podia observar um ponto escuro. Logo em seguida percebi que o ponto preto era na verdade a sombra do avião que tomava exatamente a forma de uma cruz ou suástica. Era a roda do arco-íris, presente nas profecias indígenas! Mas esta era uma roda do arco-íris com um simbolismo ainda mais belo, pois ela surgia da fusão da tecnologia, a criação Humana, com a natureza, a criação Divina, numa síntese perfeita do potencial da Nova Energia, onde luz, sombras, terra, água, fogo e ar se fundiam em uma verdadeira mistura alquímica! Meu coração mal cabia em meu peito. Mas o espetáculo ainda não havia acabado. Quando o avião se aproximou ainda mais das nuvens aquela obra de arte se desvaneceu retornando ao invisível. O avião começou a atravessar os flocos brancos e, ainda emocionado acreditando que já havia recebido todo o presente meus olhos presenciaram outra cena mágica. Ao atravessarmos o nevoeiro tomando mais uma vez contato com os raios do sol testemunhei um arco-íris na posição invertida, vindo do céu em direção à Terra! Mal acreditando no que via elevei meus pensamentos à minha divindade e perguntei: “O que você quer me dizer com tanta beleza?” Então aquela voz suave que mora no coração me respondeu: “Assim como o arco-íris, os Humanos sempre se curvaram diante dos Céus. Agora, os Céus é que se curvam diante dos Humanos, restabelecendo a verdadeira aliança espiritual.” Meus olhos marejaram…”

20/09/2020
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