EMF e Alquimia #1 – Separando a Pedra Preciosa da Ganga de Minério

Este ato da Grande Obra chegou a um momento de convergência em novembro de 2004 quando várias peças do quebra cabeças pessoal se encaixaram me permitindo escrever o trecho que compartilho abaixo, originalmente postado em uma lista de discussões sobre espiritualidade. Os nomes de algumas pessoas foram preservados com o intuito de respeitar a privacidade humana. Segue então a mensagem original:

A mensagem postada peloTrindade chamada “Ancorando o Corpo de Luz” foi mais uma pecinha importante para a montagem de um grande quebra cabeças. Naquele e-mail ele compartilha uma reflexão de W B.  A mensagem do W B é interessante e basicamente dá um toque sobre as diferentes formas de se “ancorar o corpo de luz”, destacando ainda a “supervalorização” de algumas técnicas divulgadas principalmente por americanos “estilo new age”.  Até aí tudo bem, porém outro fato importante foi o Trindade ter postado esta mensagem logo depois de eu divulgar meu trabalho, o curso da EMF, uma técnica de harmonização energética desenvolvida por Peggy Dubro, uma americana e que tem um valor financeiro que à primeira vista e dentro de um determinado paradigma de valores pode parecer “supervalorizado”. Para bom entendedor meia palavra basta!

Juntando-se estas peças e outras que detalharei a seguir entendi que o Trindade estava sugerindo que este trabalho está dentro da mesma categoria dos “trabalhos de ancoragem do corpo de luz supervalorizados, apresentados por americanos new age esteriotipados”.

Se assim é, devo dizer que seria melhor dar uma olhadinha mais cuidadosa para poder discernir melhor. Para que isso seja facilitado me proponho a realizar um trabalho alquímico de diferenciação, para colocar as coisas em seu lugar apropriado.

Continuando a descrição deste processo alquímico gostaria de compartilhar as experiências que me trouxeram consciência do que acontece comigo atualmente!

Logo depois do Trindade ter compartilhado a tal mensagem refleti sobre tudo e resolvi marcar uma reunião interdimensional entre eu, Ramatis, Kryon, e meu Eu Superior para propor uma solução para o impasse interno que sentia, e que tem a ver com Trabalho Espiritual X Valorização Financeira deste Trabalho.

Feita a meditação e expressada a intenção fui dormir com a certeza de que soluções surgiriam. No dia seguinte acordei com uma percepção um pouco mais refinada, a energia estava mais sutil. Aquele foi um dia especial onde várias sincronicidades aconteceram me ajudando a montar um grande quebra cabeças interior! Senti me acessando um outro plano da realidade, onde podia discernir meu mundo interno!

Logo que acordei conectei algumas experiências e insights e tive vontade de compartilhar na Lista, e assim o fiz na mensagem em resposta à que o Trindade havia enviado.

Logo em seguida fui brincar com minha cadelinha Mina no jardim de casa. Enquanto estava ali, naquele momento de descontração, curtindo a energia gostosa da mata que há bem em frente de casa seis Beija Flores começaram a bailar bem à minha frente! Fiquei absorto observando aquela dança que também tinha um tom de brincadeira. Me sentia como o camarada do filme “Beleza Americana” ao contemplar a dança do saco plástico ao sabor do vento. “Uma beleza quase insuportável!”

Depois daquele mini espetáculo da beleza olhei para o chão e vi uma pequena pena em meio a uma poça d’água (será uma alusão à via úmida do processo alquímico?). Peguei-a e percebi que era de um Beija Flor. Senti a sincronicidade e soube que além de um presente aquele era o símbolo do fechamento de um longo processo alquímico de transformação, harmonização e integração!

Há três anos atrás, no segundo semestre de 2001 (em novembro), estava lendo o livro “Quando um Raio Atinge um Beija Flor” do Foster Perry, o xamã criador da “Medicina do Beija Flor Dourado”. Enquanto lia o livro ouvi o barulho de algo batendo na janela de casa. Quando fui verificar vi um Beija Flor caído no chão. Ele estava apenas atordoado. Ao tentar pegá-lo o bichinho se recuperou e saiu voando, no entanto me deixou um presente: quatro pequeninas penas que peguei e guardei imediatamente. Aquela “coincidência” me trouxe a certeza de que seria importante participar da vivência que o Foster coordenaria em BH. Mesmo não tendo a grana necessária naquele momento confiei na orientação interior e os recursos vieram na quantia exata para a vivência! Naquela época (2º semestre de 2001) estava iniciando um processo alquímico! Não por acaso foi neste mesmo período que participei da 1ª etapa do curso de alquimia da Fundação Harmonia, em São Tome das Letras. Foi também naquela época que tive o sonho com o W B, em que ele me mostrava um mapa astral me dizendo que em breve teríamos uma grande batalha contra as forças das trevas! Todas estas vivências estão integradas de forma coerente, mas voltarei a abordá-las mais à frente.

O fato é que a vivência com o Foster Perry foi fundamental para que eu começasse a organizar meu mundo interior, compreendendo principalmente meus “contratos cármicos”, as projeções de anima e de sombra e como estavam relacionadas!

Durante a vivência mostrei as penas ao xamã e ele me disse que o Beija Flor era meu “remédio”.

Pouco depois daquela experiência, “misteriosamente” perdi uma das quatro penas. Intuitivamente soube que quando recuperasse a quarta pena estaria finalizando um grande ciclo de transformação e crescimento!

Três anos depois, aqui está ela! Mas, as sincronicidades, ou o fluxo divino, daquele dia especial (29/10/2004) estavam apenas começando. Depois de recuperar a pena fui logo compartilhar com Lucimara. Enquanto conversávamos Lucimara disse que eu parecia um bobo de tão empolgado! Continuando a brincadeira peguei um livro sobre Tarô escrito por um gnóstico (Os Arcanos Maiores do Tarô e a Cabala – Stephan A. Hoeller) que acabara de ler no dia anterior. Li para ela um trechinho que dizia assim “O louco sábio também é conhecido como “bobo”… É esse papel de bobo da corte que pertence ao místico, ao buscador da união com Deus.” 

Como se não bastasse aquela brincadeirinha humana o Ser continuou brincando interdimensionalmente! Logo depois, enquanto almoçávamos, resolvi ligar o rádio para escutarmos uma musiquinha. Estava tocando a ópera “A Flauta Mágica” de Mozart, exatamente na ária de Papageno, o bobo da estória! Além da ressonância evidente com a energia do bobo, a Flauta Mágica trata de uma iniciação, do processo de purificação interior que precede a Sizígia, o casamento sagrado! E, mais importante ainda, na Flauta Mágica acontecem duas Sizígias! Tanto de Tamino e Pamina (príncipe e princesa) quanto de Papageno e Papagena (bobo e boba). Um quatérnio de casamentos! Tema abordado por Jung em seu livro Aion no capitulo “Estrutura e Dinâmica do Si Mesmo”, que fez parte das sincronicidades do dia, o que compartilho adiante! Continuamos nosso banquete tanto físico quanto metafísico!

Após o almoço fui à Savassi (um bairro de BH) distribuir panfletos do Farol, com informações sobre nossas atividades incluindo aí as palestras e cursos sobre a EMF. Chegando lá notei um carro prateado que estava à minha frente com a placa 6666 de São Paulo! Caramba! Logo pensei, “esta deve ser a besta completa!” Rsrsrsrs… Não pude deixar de associar o simbolismo do anticristo com o Trindade, já que eu sentia que ele estava sendo uma espécie de opositor para mim naquele momento. Apesar da ressonância da mensagem procurei evitar projeções e continuei minha tarefa.

Entregando os panfletos entrei na livraria “Espaço Tempo”. Resolvi então dar uma olhada nos livros e fui logo na estante dos livros sobre psicologia. Dentre os vários que ali estavam peguei o “Aion – Estudos sobre o simbolismo do Si mesmo” do Jung. Abri o aleatoriamente e me surpreendi quando vi a imagem de um octaedro! Ao procurar referência sobre o significado daquela imagem li: “Este simbolismo da pedra (pedra filosofal!) pode ser ilustrado também diagramaticamente como uma dupla pirâmide” (octaedro!). O octaedro é o coração da EMF Balancing Technique! É através da ativação de padrões de luz e energia em forma de octaedro que ocorre a ativação da “Malha de Calibração Universal” que por sua vez facilita a integração entre espírito e corpo biológico! Ali estava começando a discernir um link entre a alquimia e meu trabalho atual com a EMF. Um caminhão de fichas começou a cair, mas isto compartilho depois.

Não tive dúvidas e comprei o livro. Saí da loja extremamente grato ao Espírito por todo aquele pacote de energia e informação não linear! Continuei caminhando pelas ruas e tudo estava diferente, me sentia em uma outra realidade onde entrava em ressonância somente com o que era importante em meu íntimo.

Passando pela porta de uma lanchonete pesquei a conversa de dois senhores quando um dizia: “O silêncio fala através do coração.” Perfeito! É isto o que estava acontecendo, estava ouvindo a voz do silêncio!

Já ao final da minha caminhada, outro momento mágico com uma mensagem extremamente ressonante com o que vivia. Vi um americano, que discerni pelo sotaque, abaixar-se e tocar com grande ternura a face de uma criança de rua, de uns dois anos, que estava sendo alimentada pelo seu pai, um mendigo envolto em trapos rotos. Ao observar a face dos três pude contemplar os sorrisos que iluminaram o ambiente. Naquele momento mágico não havia barreiras culturais ou sociais. Também fui contagiado por aquela energia e saí sorrindo por dentro. O interessante é que com minha presença éramos 4 (3+1) a compartilhar aquele momento.

Terminada a panfletagem e o “passeio do Bobo” voltei para casa ainda envolto naquela energia gostosa.

Já em casa comecei a ler o livro imediatamente, procurando sentir a ressonância e acessar mais informações importantes. Comecei a leitura pelo capítulo onde vira o octaedro, intitulado “Estrutura e dinâmica do Si mesmo”. Já no título senti a ressonância com o que tenho aprendido, ou lembrado, com a EMF: o Ser total é constituído tanto de estrutura quanto de energia dinâmica o que permite estabilidade e também mudanças e movimento!

Ao continuar a leitura várias fichas foram caindo e se integrando a toda a experiência que estava vivendo. Neste capítulo especificamente Jung discorre muito sobre os quatérnios como símbolos do Self! Durante a leitura fui sublinhando partes que para mim tinham ressonância e significados maiores e associando os com minhas experiências e também com a EMF, algumas informações de Kryon e outras que foram se encaixando:

“Uma variação especial do tema da quaternidade é o dilema do três mais um. O número doze (3X4) parece propor-se aqui como solução do dilema e como símbolo da totalidade (zodíaco).” (pág 214)

Algumas fichas caíram e fui conectando as informações. Primeiro, em suas mensagens Kryon nos lembra que o quatro e o três fazem parte da base doze, a base matemática do universo. Segundo Kryon, através da matemática de base 12 a ciência começará a penetrar na realidade interdimensional!

A EMF está toda fundamentada na base 12 já que trabalhamos com um grupo de doze fibras de energia e informação distribuídas circularmente “ao redor” do corpo em quatro grupos de três fibras chamados “prismas” que se conectam com os chakras e a Energia do Centro através de quatro grupos de três condutos chamados loops do infinito. Isto pode ser melhor visualizado nas imagens ao lado.

A menção ao 3 + 1 me lembrou das penas do Beija Flor! O zodíaco como símbolo da totalidade também chamou minha atenção para dois sonhos que tive durante o período de três anos entre a perda da quarta pena e seu resgate: O primeiro foi o sonho com o W B onde, mostrando me o mapa, ele dizia que em breve teríamos uma grande batalha contra as forças das trevas. Posteriormente, através de outro sonho e sincronicidades, compreendi que o mapa simbolizava também o evento astrológico da Concordância Harmônica em novembro de 2003.

O segundo sonho ocorreu um pouco antes do episódio em que se diz que o Marasat (Mestre da Fundação Harmonia) chamou o Trindade de louco (se isto é fato ou não, não tem muita importância neste contexto), em outubro de 2002. Neste sonho estávamos eu e o Trindade em uma espécie de labirinto subterrâneo procurando algo. No sonho consegui chegar a uma espécie de câmara onde o Marasat me mostrava um mapa astral! Só hoje consigo compreendê-lo de forma mais profunda, pois se conecta a outros dois sonhos onde o Marasat estava presente, além do evento atual que estou compartilhando.

O primeiro sonho foi quando fui à Fundação Harmonia participar do módulo 1 da Alquimia Interior em julho de 2001! “Em minha primeira noite na Fundação sonhei que estava em um grande galpão onde várias pessoas se sentavam no chão de frente para o Mestre Marasat que se encontrava em uma espécie de trono. Quando eu também ia me sentar, o mestre desaparecia! Então eu via uma porta lateral e passava por ela. Na outra sala a cena se repetia. Quando o mestre desapareceu pela terceira vez e eu entrei na quarta sala a cena mudou e eu me vi em um banheiro tirando a água do joelho! Compreendo esta fase do sonho como a fase do discernimento ou da filtragem, onde eliminava de meu interior a ganga ou o resíduo do processo alquímico!”

Mais uma vez o 3 + 1! O desaparecimento do mestre indicava que meu processo alquímico seria feito internamente sem o auxílio de um mestre externo nos moldes tradicionais onde existe algum tipo de hierarquia. Os mestres ao longo do caminho tem sido muitos, mas no final das contas é o mestre interior que organiza e utiliza todos os ensinamentos!

O terceiro sonho com o Marasat aconteceu em abril de 2004. “Neste sonho eu estava subindo uma escarpa parecida com aquela do castelo dos Nasgul do Senhor dos Anéis, ou então com as escarpas do purgatório descritas por Dante Alighieri em sua Divina Comedia ! Era a saída do mundo inferior, o reino de Hades! Depois de ter encarado minhas máscaras, ter resistido, lutado e me entregado às sombras, ter passado pelo sacrifício, renascimento e me encontrado com a anima na câmara sagrada (tudo isto em sonhos anteriores), finalmente voltava à superfície! No entanto, havia mais um desafio. Já no final da escalada do abismo uma última prova, uma mulher muito bonita se encontrava caída um pouco abaixo de mim implorando minha ajuda. Não resisti e resolvi ajudar, mas quando tentei fazê-lo escorreguei e fiquei pendurado à beira do precipício! Naquele momento algumas pessoas surgiram do nada e tentaram me ajudar, mas eu disse que se fizessem isto todos cairíamos. Eu precisava enfrentar a situação sozinho. Com muito esforço consegui retornar ao caminho e logo em seguida, quando cheguei a um platô, lá estava o Mestre Marasat para me receber! O sonho se encerrou ali.”

Naquele dia a sincronicidade funcionou novamente e eu comprei um livro sobre mitologia (Junito Brandão) onde li o mito de Orfeu que de forma similar, ao sair do Hades trazendo sua amada Eurídice, preocupado com a companheira não resistiu à tentação de olhar para trás, perdendo a amada pela segunda vez! Mas, esta é uma outra estória.

Estes três sonhos representam uma fase do processo alquímico e também sua duração no tempo linear. A figura do mestre Marasat simboliza o Mestre Iniciador, o Guardião do mundo inferior. O Trindade representa alguém que também trilha o caminho da transformação alquímica. Encontrar o mestre nos dois últimos sonhos simboliza o final desta etapa do processo, porém cada um contendo detalhes importantes, que tem a ver com minhas principais projeções, a da anima e a da sombra.

Hoje consigo discernir o mapa astral mostrado pelo Marasat também como o evento astrológico conhecido como Concordância Harmônica II ocorrido em 28 de outubro de 2004. Portanto, os mapas mostrados pelo W B e pelo Marasat, além de símbolos do Self, se referem a uma etapa dentro do processo onde entraria em contato mais direto com a sombra e o mundo inferior! Não por acaso estes dois eventos são marcados por símbolos interessantes, o primeiro uma configuração planetária em forma de hexagrama e o segundo um pentagrama, macrocosmo e microcosmo! Mas o mais interessante para mim é que ambos ocorreram durante um eclipse lunar, um símbolo de Hécate, a guia do mundo inferior, que auxilia Perséfone (anima) a voltar à superfície nos mitos gregos. Não por acaso era também Hécate quem guiava os iniciados nos mistérios órficos ao mundo de Hades! Mas, esta também é outra estória.

Também não por acaso o email do Trindade e o retorno da quarta pena ocorreram um dia após a Concordância Harmônica II (28/10/2004), bem como a chegada às minhas mãos do livro Aion que trata também da pedra filosofal um dos símbolos máximos da Alquimia e do Self, confirmando a cristalização ou o fechamento de um ciclo alquímico.

Bom, voltando às informações contidas no livro Aion, continuo destacando alguns trechos:

“Psicológicamente, porém, a tríade deve ser entendida como uma quaternidade defeituosa ou como um estado de transição para a quaternidade, caso se relacione com o si-mesmo, de acordo com o contexto.” (pág 214))

Perfeito! Por isso a perda da quarta pena! As três penas representam um estado de transição, o processo alquímico para se chegar à quaternidade novamente!

Isto só veio a confirmar minha intuição e aprofundar minha consciência do processo!

O universo é mágico! Ontem (12/11/2004) enquanto eu escrevia parte desta mensagem perdi uma das penas de novo! Procurei por toda a sala de casa e não a encontrei. É como se tivesse se desmaterializado! Na hora fiquei perplexo, mas depois me caiu a ficha! O processo é ininterrupto, assim que se completa um ciclo de transformação outro se inicia. É uma espiral. O novo ciclo já se iniciou. Mãos à Grande Obra!

É do tema do círculo e da quaternidade que deriva o símbolo do cristal formado geometricamente e também da pedra maravilhosa.”

Esta informação me ajudou a compreender por que a EMF utiliza o octaedro (cristal, pedra maravilhosa) para ativar a “Malha de Calibração Universal” que como já disse é constituída de quatérnios, círculos e também mandorlas! Todos estão interrelacionados!

Cara,tem hora que o Ser abusa! Quando as fichas começam a cair parece que tudo se junta, todos os detalhes importantes como que para reforçar a consciência. Há alguns instantes (manhã de 13/11/2004) eu e Lucimara estávamos conversando sobre as sincronicidades e também sobre os ciclos de crescimento. Comentávamos que os ciclos são mais perceptíveis pelas mulheres e, portanto são uma característica do feminino. Eu estava juntando as pecinhas e refletindo sobre o ciclo que estou finalizando que também tem a ver com o feminino, já que em outros sonhos e experiências já havia compreendido que estava vivendo o ciclo do Urso (direção oeste), na roda da cura indígena que, não por acaso, é representada pelo círculo e o quatérnio! O ciclo do urso é o ciclo do feminino, da cura, da entrada na caverna, ou seja, no interior da terra! Discernindo outras informações contidas em sonhos e visões, sei que após o ciclo do urso (feminino) inicio o ciclo da águia (masculino – direção leste). É isto o que representa a nova pena que falta!

Pois é, enquanto conversávamos Lucimara abriu seus e-mails e leu um informativo sobre o novo show do Trio Amaranto em BH. O novo show se chama 3X4! A foto publicitária mostra as três integrantes do trio (mulheres) mais o quarto elemento, um homem!

Isto não é tudo! Quando mais aquela sincronicidade aconteceu me lembrei imediatamente da última vez que fui a um show do Trio Amaranto na Utópica Marcenaria em BH em maio de 2003, quando um fato inusitado aconteceu! Uma das meninas do trio pegou o microfone e disse que precisava compartilhar algo com o público. Ela disse que achava muito estranho, mas uma frase não saía de sua cabeça: “É o Beija Flor quem trás a guerra!” Putz! Na hora que ela falou aquilo minha ficha caiu e eu pensei: “Esta mensagem foi para mim! Valeu!” Eu sabia que a guerra era a batalha contra as trevas em mim mesmo, e a cura representada pelo Beija Flor dependia desta batalha interior! Esta sincronicidade só reforça a consciência disto e clareia um pouco mais!

Logo depois de mais esta peça peguei o livro “Dançando o Sonho” da Jamie Sans para dar uma clareada na informação sobre a Roda de Cura. Abri exatamente no subtítulo “A Roda da Cura proporciona Estrutura”! Alguma ressonância com o título do capítulo do livro do Jung que estou descrevendo?!  J Comecei a ler:

A Roda da Cura é um símbolo nativo americano dos ciclos de vida que todos os seres humanos atravessam durante seu caminho através da vida física na Terra. Cada um de nós passará por todos os aros da roda em seu processo de crescimento. Todos começamos no leste, que é o ponto do nascer do sol, o amanhecer metafórico de nossas vidas. Viajamos pela roda muitas vezes, a cada novo ciclo ou fase da vida. Encontramos as lições da direção leste todas as vezes que encontramos o ponto de clareza, iluminação, ou novos começos. A essência do leste é o grande AH!… que acontece quando finalmente enxergamos através da ilusão, ou quando descobrimos novas informações, trazendo clareza para o nosso caos, indecisão ou confusão. A partir deste novo ponto de vista, conseguimos recomeçar porque experimentamos uma passagem, uma inovação, uma ruptura dos velhos padrões. Novas idéias surgem, renovamos nosso propósito e intenção e entendemos como as peças do quebra cabeças se encaixam. Alguma parte nova de nós assume o lugar do velho eu, que se arrastava pelo atoleiro dos obstáculos anteriores ao grande AH!… Estas são as dádivas da direção leste e, portanto o primeiro caminho de iniciação começa no leste. Muitas lições tem início neste primeiro caminho, e continuarão, com curvas e solavancos novos e uma compreensão ampliada, à medida  que o tempo passa.”

Não podia ser mais claro!

Continuando a montagem das peças, não por acaso, em sua mensagem mais recente Kryon também faz menção aos ciclos, trazendo através de uma metáfora a consciência da natureza linear e não linear, humana e divina do ser humano! Aí vai:

“Vocês percebem como podem estar restritos à sua estrutura de tempo? É difícil, não é? Qual é a sua realidade, querido ser humano? Você está em um trem em um trilho, considerando apenas o trilho no qual está, ou você também é um observador de fora do seu trem, no meio de um círculo que o trilho faz ao seu redor? Percebe a diferença? Um apenas passeia no trem. O outro vê todo o trilho por onde se está viajando, além do trilho em potencial! Um é linear e o outro não. O truque é viajar no trem e também vê-lo à distância.”

Maravilha! Esta metáfora ilustra exatamente o que rola comigo enquanto descrevo tudo o que está acontecendo agora. Este mundo de sincronicidades quase inacreditável, conectando eventos no tempo linear, é de responsabilidade desta parte do meu Ser total que está no centro do círculo e vê todo o trilho percorrido, bem como o potencial que há pela frente, é o Eu superior! Como tem acesso a tudo ele trás o pacote de informações importantes, através da sincronicidade que faz parte da linguagem não linear ou acausal. O eu humano, que está no trem da linearidade só precisa ir colhendo as peças e montando o quebra cabeças! Ao fazer isto vai integrando-se e, segundo a metáfora do Kryon, realizando o grande truque!

Aproveitando esta metáfora gostaria de fazer um paralelo com outras informações presentes no livro Aion. Jung fala sobre a quadratura do círculo. Segundo ele, a quintessência, o quinto elemento pode ser compreendido como o centro do círculo que também representa a unificação do quatérnio, ou seja o 4+1. Esta quintessência é o próprio ser unificado, ao redor do qual gira a vida!

Estas metáforas também me ajudam a compreender o mecanismo da EMF, a constituição da “Malha de Calibração Universal” e o resultado desta calibração! Na EMF trabalhamos com os quatro prismas (quadrado), as doze fibras (círculo), mas o foco é a Energia do Centro, o núcleo, que unifica tanto os prismas quanto as fibras, tanto o Centro de Cima (Céu), quanto o Centro de Baixo (Terra) e, portanto os chakras que se “localizam” entre eles! A Energia do Centro é o núcleo e representa toda a malha, mas a malha inclui também a diferenciação da Energia do Centro que são todos os outros componentes, pois afinal de contas é isto o que caracteriza o ser humano! Este é um trabalho energético que facilita a integração do humano e do divino, da periferia e do centro!

Putz! Esta visão da “Malha de Calibração Universal” também tem relação com a idéia do vaso alquímico! O recipiente (estrutura) no interior do qual se processa a transformação alquímica e de onde flui a essência! No entanto o vaso e a essência são uma e a mesma coisa!

Continuando a confecção desta malha interdimensional volto ao Jung, juntando vários trechos que me ajudam a compreender tanto o processo alquímico quanto a EMF, uma ferramenta para este processo:

“ Como sabemos, o lápis (pedra filosofal) constitui como “filho do macrocosmo” e como ser vivo, não apenas uma alegoria, mas um paralelo direto de Cristo e do “Adão Superior”…”

“Este simbolismo da pedra pode ser ilustrado também diagramaticamente por uma dupla pirâmide:”

Nestas passagens, as informações de Jung me levam a visualizar e entender a pedra filosofal como um octaedro (dupla pirâmide) e também como um paralelo de Cristo!

Aproveitando estas associações gostaria de compartilhar outra experiência vivida por mim em 2002 e que me ajudou também a compreender a função do octaedro e sua associação com Cristo. Nestas experiências a sincronicidade aparece como fator divino que conecta informações aparentemente desconexas, mas que quando unidas por este processo não linear formam um todo coerente!

Estava dirigindo meu carro por uma avenida de BH quando a região do chakra frontal começou a pulsar intensamente. Imediatamente olhei para o carro bem à minha frente e li os números da placa “8888”. Intuitivamente soube que aquela informação era importante e me conduziria a algum insight! Tomei consciência do fato e continuei dirigindo meu carro. No dia seguinte peguei o livro “As Chaves de Enoch” que havia emprestado de um amigo e abri o, “ao acaso”, na chave 202, que trata das “Chaves para a Biologia Futura” (parágrafos 80 até 88). Descrevo a seguir os parágrafos 80, 81, 82:

80 Essa co-participação ocorrerá sob a administração direta da Irmandade de Luz que nos reprogramará para que entremos em um comprimento de onda superior de luz.

81 Essa reprogramação ocorre pela interseção de um programa divino com um outro programa em rotação de uma nova rede biológica, formando a estrutura de um octaedro em alta velocidade de giro. Esse superoctaedro permite o acondicionamento de formas geométricas que abrigam o DNA-RNA à medida que ele é conduzido ao longo de uma malha de criação para outra.

82 Quando o Homem puder utilizar este processo, será capaz de entrar em um cruzamento de corpos de diferentes limiares de luz e se desenvolver seletivamente e “adquirir” características positivas do banco genético de civilizações galácticas avançadas.

Aqui, o paralelo entre a EMF e a visão psicológica de Jung faz uma interseção com a visão metafísica presente nas “Chaves de Enoch”. No entanto, eu diria que todos estes processos e mecanismos estão integrados em uma visão macro de como as coisas funcionam no universo!

Tenho certeza de que esta maior integração ocorrerá de maneira coerente a partir do momento que os pesquisadores (profissionais ou não) se permitirem ser orientados pela lógica não linear das sincronicidades. Aliás, no mesmo capitulo de Aion, Jung diz que nossos atuais conhecimentos de ciências naturais não se baseiam em uma quaternidade, e sim em uma trindade de princípios (espaço, tempo e causalidade)  e é, portanto, imperfeita. Segundo ele, para que haja uma observação mais acurada dos fatos naturais é fundamental a consideração do quarto elemento, a sincronicidade!

Kryon também orienta os cientistas a saírem da sua “caixa” (será esta uma metáfora para o cubo, o 666?!), através do processo intuitivo e sincronístico, o que por sua vez facilitaria uma apreciação mais acurada da realidade interdimensional, permitindo a resolução de muitos paradoxos e incoerências existentes no paradigma vigente!

Falando em Kryon, e em sincronicidades, a informação contida nas “Chaves de Enoch” também se integra às informações de Kryon sobre a evolução planetária que passa necessariamente pelo processo de evolução ou ativação do DNA interdimensional humano, e modificação da malha eletromagnética e das redes cristalinas do planeta .

Portanto, o processo alquímico da psique tem correspondência no processo alquímico do DNA, e em nível macro do próprio planeta.

Não por acaso, a pedra filosofal representa a cristalização do espírito presente na “prima matéria” através do processo de transformação ou individuação. Por isso é representada por um octaedro ou dupla pirâmide que pode ser entendida da seguinte forma: O vértice da pirâmide inferior representa a “prima matéria” (massa inconsciente e caótica) que passa por um processo de organização ou individuação através do equilíbrio ou harmonização do quatérnio (quatro elementos ou as 4 funções psíquicas) representados pelos quatro vértices da base quadrada do octaedro. O lápis (Cristo), resultado do processo de individuação, representa o vértice da pirâmide superior que forma o octaedro.

Tanto por este simbolismo alquímico psicológico quanto pela informação contida em “Chaves de Enoch” percebemos que o octaedro é tanto o “vaso” onde ocorre o processo de transformação, quanto a representação do próprio Cristo, o resultado deste processo!!!

Este simbolismo geométrico e suas associações às figuras de Cristo (octaedro) e também do Anti-Cristo (cubo), se esclareceram ainda mais quando naquele mesmo dia acessei outras informações no livro “As Chaves de Enoch”:

Chave 106:

“38 Esta sexta chave mostra, então, como as luzes superiores podem modular o universo físico que está controlado pelos campos de força do ‘666’, de modo que os pensamentos puros dos Mestres trabalhando com as ‘777’ estrelas principais na constelação das Plêiades, tenham o poder para materializar um novo céu e uma nova Terra, e não haverá recordação das coisas anteriores.

39 Neste momento, o corpo Gemátrico libertado irá além da combinação ‘777’ que conecta a criação biológica inferior, de forma a se unificar com a Gematria ‘888’ de Jesus. Este corpo libertado então ascensiona aos mundos trono infinitos superiores das Muitas Moradas do Pai, que são libertados para reinar com o Cristo.”

Por aqui compreendi que o 888 representa também a Gematria do corpo Crístico!

Para quem, como eu, não é um estudioso de cabala, aqui vai o significado de Gematria, segundo o Hurtak em “Chaves de Enoch”:

Gematria: A ciência que determina a quantidade de energia necessária a ser aplicada para formar um corpo consciencial; isto é, o cálculo matemático dos pesos e medidas que sustentam cada veículo consciencial.

Então, quando juntei através das sincronicidades estas informações encontradas nas “Chaves de Enoch”, compreendi que a EMF, através da ativação dos octaedros, facilita a transição do corpo biológico (corpo consciencial) de uma malha biológica limitada de gematria 666, para uma malha biológica (consciencial) expandida e iluminada de gematria 888, o corpo crístico!

Bom, não acredito que seja por acaso que cheguei ao livro Aion do Jung logo depois de ter visto um carro de placa 6666! Agora percebo a sincronicidade! Acessei as informações do “Chaves de Enoch” logo depois de ter visto um carro com a placa 8888! Trata-se de uma complementação, uma união de opostos e também de um processo transformador, tanto psiquicamente quanto biológicamente! As informações contidas nos dois livros me ajudam a compreender ainda mais meu processo e a ferramenta que tenho utilizado para facilitar este processo!

Quanto mais escrevo mais fichas vão caindo e mais percebo a interconexão de várias experiências minhas e seu simbolismo dentro deste processo alquímico ascensional!

Para que esta malha de consciência continue coerente acesso outras informações do “Chaves de Enoch” e também do “Aion”, integrando as às minhas experiências, mas destacando uma vivida em agosto de 2003. Vamos lá:

“Chave 109:

1  Do mesmo modo que nosso universo vivo tem uma pirâmide de luz como matriz central para a evolução estelar entre os universos de inteligência, assim também o anti universo possui sua matriz de espaço cúbico de trevas que é a violação da Luz Viva exemplificada na Kaba, o Cubo Negro em Meca.

2  A nona chave de Enoch trata da salvação e destruição dos universos estelares aprisionados dentro de uma função cúbica de trevas.

4  Então vemos na Kaba, nas geometrias do anti poder da vida, o anti Cristo e o anti Zohar;

102  E a fim de que o Homem entre nesta evolução maior e tenha sua imagem recriada como o Adam Kadmon, ele precisa primeiro atravessar a Noite da Destruição, a Noite do Desespero. Ele precisa atravessar os espaços negativos de energia estelar cúbica que estão em torno de seu reino orgânico.”

Na página 246 de Aion, Jung discorre sobre uma fórmula de transformação ou integração alquímica que consiste de quatro ciclos de quatérnios. Nesta fórmula os quatro ciclos são representados pelas letras A, B, C e D. Sobre esta fórmula ele fala:

“O Ánthropos* (A) desce, através de sua sombra (B), ao interior da Physis (terra) (C= serpente) e se eleva, de novo, por uma espécie de processo de cristalização (D = pedra; lápis) que indica a ordem estabelecida no seio do princípio caótico, ao estado original, que no entretempo, de inconsciente que era passou a consciente, graças ao desdobramento acima mencionado. A consciência ou o conhecimento surge pela diferenciação, isto é, pela análise (dissociação) e por uma síntese subseqüente, processo esse ao qual se refere simbolicamente, a sentença alquímica: “Solve et coagula (Dissolve e Solidifica)”.

(página 247)

*Aqui podemos entender o Anthropos como Adão, o homem primordial.

Associando o Cubo (666) à sombra, ou ao anti-Cristo, percebemos que tanto Jung quanto Hurtak, descrevem a necessidade de “se descer ao interior da Physis (terra) através da sombra” ou “atravessar os espaços negativos de energia estelar cúbica” para se chegar à consciência crística representada tanto pelo Adam Kadmon quanto pelo lápis (pedra filosofal)!

Agora compartilho o texto que escrevi em 2003 onde narro uma experiência que integra as informações anteriores:

“No dia 23/07/2003 eu e alguns amigos nos reunimos na casa da Lucimara para celebrar o seu aniversário. Conversamos bastante e nas entrelinhas das conversas comecei a captar algumas mensagens sutis. Enquanto conversávamos o Estêvão reparou em um tapete que lá estava e comentou sobre ele. Era um tapete persa que tinha um desenho da Kaba, o cubo negro da cidade de Meca. Instantaneamente comecei a viajar e percebi que aquela era uma informação importante. A menção do cubo levou minha consciência até o livro “As Chaves de Enoch.” Neste livro existe uma descrição do cubo negro de Meca como sendo parte de uma malha cristalina de opressão da consciência. Uma estrutura energética criada para restringir a manifestação da luz Crística. Conectando a malha, me lembrei de uma mensagem de Kryon* onde ele diz que o número 666 representa um código que se refere à biologia não facilitada, ou seja, a estrutura biológica ou o DNA que ainda não permite a manifestação expandida de nossa própria consciência. Lembram-se do código 888** e sua associação ao octaedro (oito faces)? Pois então, o 666 representa exatamente o cubo (seis faces). O cubo representa a restrição e o corpo biológico não facilitado, o octaedro a expansão e o corpo Crístico, ou seja, o corpo biológico que permite a manifestação da consciência Crística! Pois bem, fiz estas associações e guardei a mensagem intuitiva que me chegou naquele momento. Durante aquela reunião um dos temas principais foi o dos mecanismos de restrição da consciência e olha que eu nem compartilhei o insight do cubo! Aquela energia estava no ar. Terminamos a reunião e fomos embora. Mal saí da casa da Lucimara comecei a me sentir mal. Naquela noite tive uma forte diarréia e um enjôo também muito forte. Resumindo, uma limpeza interna em todos os sentidos! Há muito tempo não passava tão mal! Percebi que o cubo estava sendo aberto e as “impurezas” estavam sendo liberadas inclusive através do corpo. O interessante é que duas semanas antes deste evento eu já havia sonhado com isto! Não vou entrar em detalhes, mas naquele sonho eu presenciava uma verdadeira descarga cósmica! Internamente, muita sujeira estava sendo liberada a ponto de no sonho eu sentir muita náusea! Para que a luz se manifeste a escuridão precisa sair, ou melhor, ser transmutada!
As sincronicidades e os insights não param por aí. Comentei com a Lucimara sobre minhas impressões e na mesma noite ela teve um sonho revelador: Eu estava no banheiro de sua casa e me admirava com sua decoração que era muito bonita. Então, ela me disse: “Mas, a peça mais importante está dentro daquela caixinha ali!” O cubo, mais uma vez! A Lucimara então pegou aquela caixa cúbica e começou a abri-la! Eram vários cubos um dentro do outro. Cada cubo abria-se de forma diferente! Como se fossem códigos de acesso! O mais impressionante foi o que encontramos dentro do último cubo: Um graal e um prato de porcelana! Dois símbolos do Self! Ela também estava abrindo o recipiente cúbico!

As ressonâncias não param por aí! Logo depois de me contar o sonho pelo telefone sua irmã começou a conversar com ela e contou que estava lendo o livro da Gênese na Bíblia. Mas, o mais interessante foi o que ela captou e decodificou. Ela disse que compreendia que Caim representava o 666! Ela também, ao seu modo, estava acessando o cubo e expandindo sua consciência! Calma que ainda tem mais!
No dia seguinte a este episódio entrei em uma lista de discussão do site do Tobias e encontrei um texto recente de Kryon, que havia sido canalizado nos dias 21 e 22 de junho. Qual não foi minha surpresa quando naquela mensagem Kryon revela ao Dr Todd Ovokaytis, e a todos os que lá estavam, a forma interdimensional na qual está encerrado o DNA atual. E adivinhe qual era? Um cubo! Pela primeira vez Kryon fala sobre isto diretamente, ou seja, trazendo à consciência da massa (a massa da Família) a energia do cubo. Kryon disse que esta era uma informação muito importante e que o Dr. Todd tinha as chaves científicas para decodificá-la. Kryon lembrou ao Dr Todd que aquela metáfora já estava presente em uma visão que ele tivera, o que o conduziu para o caminho em que se encontra hoje. Esta história está no site oficial de Kryon, mas a transcrevo aqui:

“Inspirado a aprender mais, Dr Todd se mudou para o sul da Califórnia, para estudar com praticantes da Medicina Complementar. No contexto destes estudos, ele teve uma experiência tão radical que o curso de sua vida e de seu trabalho foram transformados para sempre.

Durante uma aula de meditação no verão de 1989, Dr. Todd fez par com outro aluno para um exercício. O processo foi tão profundo que eles revezaram, ficando um no processo enquanto o outro tomava notas para gravar qualquer irrompimento de consciência. A meditação foi agradável e profundamente relaxante, com um alto grau de consciência corporal interna até o último nível, quando uma mudança abrupta aconteceu.

Assim como no filme o “Contato” com Jodie Foster, o ponto âncora usual se dissolveu com a sensação de um transporte instantâneo para uma diferente dimensão do ser. Havia uma passagem ou um portal para se atravessar, com uma mensagem de responsabilidade assumida ao se prosseguir adiante.

Ao passar por aquela porta, instantaneamente, foi vista uma forma viva que preencheu toda a sala – e tinha a forma de um DNA aumentado milhões de vezes. Esta forma comunicou que a ciência tinha apenas parcialmente compreendido como funciona o DNA. As compreensões lineares do DNA como uma enorme cadeia de dados estava correta, mas incompleta. Além disso, o DNA era uma estrutura de rodas dentro de rodas em um ambiente de cargas em movimento que permitiam lhe enviar sinais eletromagnéticos assim como um rádio transmissor. Mais ainda, o DNA poderia receber e ser condicionado por sinais eletromagnéticos. Mais significantemente, se fosse possível determinar e transmitir os sinais ressonantes corretos seria possível mudar a atividade de uma célula doente para a de uma célula saudável, e a de uma célula velha para a de uma nova.

Esta experiência trouxe com ela uma certeza de que soluções eram possíveis. Depois de uma intensa revisão de trabalhos anteriores mostrando os efeitos de padrões de energia eletromagnética na saúde e funcionamento celular, Dr. Todd localizou um colega com a capacitação técnica para construir a invenção desejada.

O resto é história, e hoje Dr. Todd dirige a Gematria – uma firma de pesquisa e desenvolvimento localizada em Carlsbad, Califórnia, implementando sua intuição e suas invenções”

Esta foi a experiência do Dr Todd e a metáfora, segundo Kryon, é a sala onde se encontrava o DNA. Por que ele estaria em uma sala? Exatamente! A sala cúbica é a metáfora deste sólido platônico com seis faces de dimensões iguais!
Nesta mensagem (A Experiência do Monte Shasta****) Kryon não revela a forma que abriga o novo DNA, mas pelo que tenho percebido acredito que seja o próprio octaedro! As dicas estão todas aí!
Calma que as coisas não param por aí. No final de semana dos dias 02 e 03/08/2003, viajamos eu, Lucimara, Kelsen, Victhor e Vera para a fazenda de meus pais, que fica nas imediações da famosa fazenda da minha avó (famosa apenas para quem conhece um pouco das histórias que compartilhava na antiga lista do Farol)! No sábado à noite resolvemos fazer uma fogueira ritual para que pudéssemos transmutar as energias e contratos que não são mais apropriados em nosso caminho. Tivemos a intuição de utilizar algum símbolo, até mesmo físico, para representar aquilo que gostaríamos de transmutar. Não tive dúvidas de que era o cubo a energia que gostaria de transformar. Então procurei na fazenda algo que pudesse representar o cubo, mas resolvi usar minha criatividade e construir um de papelão. Esta também foi uma experiência mágica, cheia de simbolismos e mensagens do Espírito! Encontrei na fazenda uma caixa de papelão e comecei a executar o projeto do cubo. Peguei uma régua e respeitando as dimensões da caixa tracei seis faces quadradas de 8 cm cada, sendo quatro quadrados na vertical e dois se encaixando na horizontal, no segundo quadrado, de cima para baixo, do eixo vertical. A Vera, como bruxa que é e tendo uma certa reserva com relação ao cristianismo logo identificou a cruz e o simbolismo do cubo aberto (2D) onde está aprisionado o Cristo “morto”! Mais uma metáfora do Espírito! Mas, a beleza não para por aí! Ao cortar a cruz que se transformaria em um cubo, virei-a para ver o que havia na outra face e fiquei de boca aberta quando li a única frase que sobrara da caixa de papelão que havia pegado: “Live Fish”. Peixe Vivo! O peixe, o símbolo do Cristo e da era que finda estava vivo dentro do cubo e seria libertado naquele ritual mágico!
Construí o cubo deixando o peixe vivo do lado de dentro e pedi à Lucimara, à Vera, ao Kelsen e ao Victhor para desenharem algo nas faces do cubo. À noite fomos para um lugar muito especial da fazenda, junto à mata, a um açude e em meio às pedras. As bruxas Lucimara e Vera fecharam o círculo mágico ao redor da fogueira usando sal e convidando os 4 elementos para participarem daquela cerimônia. Acendemos o fogo, jogando folhas de eucalipto e sálvia para dar um toque xamânico, integrando a sabedoria das ervas. Cada um fez seu ritual, oferecendo ao fogo do Espírito as energias e contratos a serem transmutados. Quando joguei o cubo, a cena foi muito bonita. Antes de se queimar, o cubo se abriu e a superfície branca do seu interior irradiou uma bela luz azulada, simbolizando a libertação da luz espiritual.
Convidamos então um amigo invisível para compartilhar algo conosco. Foi então que Kelsen começou a canalizar Julio, um membro da Família que se apresenta com a energia cigana. Ninguém melhor do que um cigano para compartilhar um ritual pagão onde a liberdade é o tema principal! Julio nos trouxe palavras sábias, mas o que mais me tocou foi sua resposta a uma pergunta do Victhor: “Papai, cadê o peixe?” Então Julio respondeu: “Pequeno! O peixe, que é o Cristo, nada livre no oceano infinito do Universo!” Agradeci ao Julio por se juntar a nós e expressei a intenção para que aquela energia ressonasse em todo o Cosmo! Ao final daquele momento mágico, apagamos a fogueira e fomos nos deitar entrando no mundo dos sonhos…
Foi uma viagem deliciosa e no domingo ainda tomamos um banho de cachoeira, literalmente lavando nossas almas.
Já em BH, outra peça importante se encaixou na segunda feira. Naquele dia minha mãe me ligou para contar um sonho que uma grande amiga sua havia tido na noite de sábado para domingo. No sonho ela estava em um lugar junto às montanhas e observou uma senhora junto a um lago distribuindo peixes para uma multidão! O evento parecia o milagre da multiplicação dos peixes que nadavam fartamente no lago, simbolizando a abundância de recursos no universo. A Tininha (amiga de minha mãe) reconheceu aquela senhora como sendo a minha avó materna, mesmo não a tendo conhecido no plano físico! Ela disse que também sentia a presença de minha mãe naquele sonho. Em meio à multidão que recebia o alimento ela me viu e quando chegou a minha vez de receber, minha avó me entregou uma peneira que ao meu toque se transformou em pura luz que banhou todo o ambiente…
A beleza deste sonho me emociona. Em um único símbolo, entregue pelas mãos da Grande Mãe, está uma mensagem tão profunda. A peneira com seu formato circular representando o Self traz ainda o simbolismo da Malha Cósmica de onde emana a luz Divina. Está presente ainda o toque de responsabilidade no instrumento que permite a busca do próprio alimento, tanto material (peixe) quanto espiritual (luz).
Obrigado Tininha, por nos trazer uma mensagem tão inspirada e profunda.
E assim, como em um círculo mágico, se “fecha” mais este capítulo do caminho da Ascensão.”

A este pacote de experiências chamei “O Pescador de Consciência”. Depois desta “Transmutação do Cubo” é que veio a minha “Noite Escura da Alma”, ou a batalha contra as forças das trevas, simbolizada pelo ciclo compreendido entre a Concordância Harmônica I (novembro de 2003) e a Concordância Harmônica II (outubro de 2004)!

Ufa! Que saga! Ainda bem que este grande ciclo está terminando!

Na experiência que acabei de narrar estavam presentes dois símbolos complementares, o peixe (Cristo), e o cubo (anti-Cristo). O fato do livro Aion ter chegado agora às minhas mãos é realmente mágico e sincronístico pois ele trata do simbolismo do Self abordando, portanto o Cristo, o peixe e também o anti Cristo,  tanto na visão cristã, quanto na alquímica e também na gnóstica! Como já disse, sua leitura me ajudou a encaixar várias peças, a entender o trabalho alquímico que realizo com a EMF e, assim como o próprio Self, tem me ajudado a integrar minhas experiências de forma coerente!

Continuando com sua função integradora compartilho outras partes do livro, sua ressonância com outras informações importantes para mim e as compreensões que me proporciona:

“… a verdadeira doutrina é, como diz COLLESSON, o magneto por meio do qual é possível libertar o “centrum veri” (o centro verdadeiro) do interior dos corpos e, com isto, transformá-los.”  (Pág 152 – Cap XI – A Interpretação do Peixe na Alquimia)

Que maravilha! Aqui mais uma ressonância com a EMF. Além de tudo o que já disse sobre esta técnica (ou seria “verdadeira doutrina”?!), assim como um magneto, a EMF trabalha sobre o campo eletromagnético humano para libertar de seu corpo, de seu interior, o centro verdadeiro, a sua verdade, permitindo sua  transformação!

Em uma de suas mensagens Kryon diz que em nível planetário existem três grades de energia interconectadas. Seriam elas, a grade eletromagnética, a grade cristalina, e a grade de consciência (a consciência neste contexto equivale ao espírito)! Estas três grades na verdade formam um todo integrado. Ao se trabalhar com o magnetismo, altera-se a estrutura cristalina e também a consciência e vice versa! Por isso a EMF trabalha tanto com o magnetismo (malha de calibração), quanto com a malha cristalina (octaedro) quanto com a consciência (Energia do Centro)!

Portanto, através de um procedimento adequado (verdadeira doutrina) é possível realizar o processo alquímico. Em outra passagem do Aion temos:

“DORN foi o pensador que pela primeira vez e mais claramente reconheceu o extraordinário dilema da Alquimia: É sempre uma só e mesma substância, quer ela se encontre dentro ou fora do homem. O processo alquímico se realiza tanto exteriormente quanto interiormente. Quem não sabe libertar a “veritas”, presente em sua alma, das cadeias em que está presa, também não conseguirá o “opus” (a obra) físico, e quem sabe fabricar a pedra, só é capaz de fazê-lo, graças à doutrina correta, mediante a qual ele próprio se transforma ou que é por ele produzida graças à sua própria transformação.”  (Pág 153)

Aqui comparo a EMF ao “opus” físico! Ao se trabalhar no exterior, calibrando a malha de outro indivíduo, o próprio praticante se transforma internamente!

Nesta passagem DORN diz que a doutrina correta pode surgir graças à transformação do próprio alquimista! Foi exatamente assim que surgiu a EMF, pois depois de um longo processo de transformação, Peggy Phoenix Dubro teve uma experiência de iluminação e se tornou os próprios padrões de luz e energia (octaedros) e as fibras de luz e energia (Malha de Calibração Universal) que são ativados pela EMF! Então, depois desta experiência não linear e transformadora, ela sistematizou a EMF, o procedimento que facilita a ativação dos octaedros e da MCU o que leva à transformação e à sabedoria interior! Assim como nas tradições antigas este procedimento pode ser passado a outras pessoas, no entanto isto é feito dentro dos parâmetros da sociedade moderna e do novo paradigma de energia que envolve o planeta.

Como tenho compartilhado através de minhas experiências, o trabalho com a EMF leva realmente ao processo alquímico, transformando tanto o “exterior” (corpo biológico, camada física do DNA) quanto o interior (psique, camadas interdimensionais do DNA), permitindo a integração e o acesso ao Ser Infinito!

Falando de Magnetismo, Alquimia e EMF, cito outras passagens de Aion:

“Cristo é o magneto que atrai a si aquelas partes ou substâncias de origem divina contidas no homem, os “patrikoi charakteres” (características paternas), reunindo-as e arrebatando-as consigo ao lugar celeste de origem.” (pág 176)

“A Alquimia utiliza a separação para extrair a “anima” ou o “spiritus” da prima matéria.”

“O resultado da separação é que tudo o que estivera misturado com “outra coisa” , de agora em diante é atraído para o seu “chorion idion” (seu próprio lugar) e “ pros ta oikeia” (para o que lhe é análogo e próprio), “hos sideros (pros) Herakleion lithon” ( como o ferro para o magneto).” (Pág 177)

Agora estou chegando ao final de parte deste processo alquímico que é separar a EMF do grupo “técnicas de ancoramento do corpo de luz supervalorizadas, apresentadas por americanos new age estilizados.”

Com relação ao valor espiritual deste trabalho acho que não é mais necessário comentários. Eu sinto que fiz minha parte. Uma comprovação maior disto só poderá vir através da experiência pessoal.

Com relação ao valor financeiro atribuído à EMF gostaria de dizer que está plenamente em ressonância com sua proposta, compondo sua integridade. No texto “Uma questão de valor“, compartilho toda a argumentação a respeito da determinação do valor deste trabalho para a realidade brasileira, onde as sincronicidades e insights tiveram papel fundamental, evidenciando a presença do “Magneto Crístico” atraindo as coisas para o seu devido lugar.

Ainda com relação à valorização de trabalhos de facilitação espiritual gostaria de fazer alguns comentários. Através de minhas próprias experiências e também por experiências de amigos e conhecidos tenho visto muitas coisas:

– Trabalhos que mais parecem ganga de minério. Existe tanta informação desconexa que é necessário se peneirar muito para se encontrar algo de real valor espiritual. Some-se a isto um estado de relativo caos interior de pessoas que ainda não realizaram um trabalho alquímico e o que se tem é um denso nevoeiro onde as pessoas se sentem completamente perdidas.

Já vi destes trabalhos sendo oferecidos gratuitamente e também com valores financeiros que de forma alguma se aplicam ao “produto”.

– Trabalhos com um valor financeiro relativamente alto, mas que valem cada centavo com relação ao seu valor de facilitação espiritual. Por minha experiência posso citar o trabalho feito pelo Foster Perry, com a “Medicina do Beija Flor Dourado” e, é claro, a EMF Balancing Technique.

– Trabalhos oferecidos “gratuitamente” mas que no fundo nascem da necessidade de aceitação de seus facilitadores, podendo muitas vezes “custar caro” aos que se servem deles .

– Trabalhos que tem como único objetivo o ganho financeiro, sem nenhum compromisso verdadeiro do facilitador.

– Trabalhos de completa doação, que são puro ouro espiritual. Aqui incluo os darshans (bênçãos) oferecidos por alguns grandes mestres como Sai Baba e Chico Xavier.

Com isso só queria enfatizar que é necessário se ver o todo e não apenas um aspecto para fazer qualquer avaliação com discernimento.

Minha sugestão para aqueles que buscam alguma facilitação espiritual é que entrem em contato com seu Eu Superior pedindo uma orientação clara. Isto pode ser feito através de uma oração sincera, um ritual, ou simplesmente um bate papo entre amigos. A grande verdade é que só esta parte de cada ser humano pode conduzi-lo com segurança ao longo do caminho. Mesmo que se esteja em um momento de muita confusão interior, se a intenção é pura, aquilo que é necessário e apropriado chega até o indivíduo. Falo isso por experiência própria, pois foi assim que a EMF, os livros, as pessoas e tudo o que tem sido importante chegou até mim. Parte desta minha estória pessoal pode ser lida no texto Meu Despertar Espiritual e o Caminho do Coração.

Outra dica é se informar. Procure se informar sobre os trabalhos sendo oferecidos e também sobre as pessoas que oferecem estes serviços. Não procure por perfeição, pois a maioria dos que realizam um trabalho de facilitação espiritual sério estão vivendo seus próprios processos de transformação. Ao invés disto busque intenção pura.

Bom, assim finalizo esta parte do processo alquímico. Neste novo ciclo que se inicia minha intenção é seguir como o Bobo, captando as sutilezas do espírito, porém ancorado na pedra do Ser!

Integrando o trabalho que escolhi, vou me relembrando de quem sou e compartilhando com os colegas de caminhada aquilo no que estou me tornando.

Acredito que quando cada um trabalha em parceria com o centro, não há necessidade de competição, pois possibilidades ilimitadas se abrem e cada coisa se encaixa em seu lugar apropriado!

Para fechar gostaria de compartilhar mensagens de dois seres que tem sido grandes mestres para mim, Jung e Kryon:

Jung:

“Como o si-mesmo constitui a quintessência da individuação, e como esta é absolutamente impossível sem a inclusão do ambiente individual no processo, ele se encontra também naquelas pessoas partidárias das mesmas idéias e com as quais é possível estabelecer relações individuais. Além disto, o si mesmo é um arquétipo que representa sempre uma situação em que o eu se acha incluído. Por isto, como acontece com todo arquétipo, o si mesmo não pode ficar circunscrito ao âmbito da consciência do eu, mas se comporta como uma atmosfera que envolve o homem e cujos limites é difícil de ser fixado com certeza, tanto espacial quanto temporalmente.” (Pág 158)

Kryon:

“Faróis, a paz na Terra é o objetivo. Serão necessários muitos mestres vivendo no planeta por muito tempo para poder realizá-la.”

E assim é!

20/09/2020
O Farol - Todos os Direitos Reservados